PUBLICIDADE

Metaverso pode se tornar realidade em 'apenas alguns anos', diz Facebook

Empresa investe na chamada realidade mista, em que um dispositivo virtual é usado como ponte para colocar objetos do mundo real no universo digital

Por Agências
Atualização:
O Facebook, que recentemente mudou seu nome para Meta, aconselha agências de publicidade a experimentarem anúncios de realidade aumentada Foto: Tony Avelar/ AP Photo

A tecnologia que mescla os mundos virtual e físico pode começar a se tornar uma realidade para os consumidores em "apenas alguns anos", disse a Meta, dona do Facebook, a agências de publicidade, dando mais detalhes sobre planos para o metaverso.

PUBLICIDADE

Na tecnologia de realidade mista, um dispositivo virtual é usado como ponte para colocar objetos do mundo real no universo digital – algo como bater em um personagem de videogame com um taco de beisebol real, por exemplo. Trata-se de um dos três tipos de tecnologias de realidade estendida associadas ao metaverso. Há ainda a realidade aumentada, com jogos para celular como Pokémon Go, que mescla o mundo virtual e o real, mas sem a utilização de objetos. E também os aparelhos de realidade virtual, como o Oculus, da Meta, que transportam os usuários para um mundo totalmente virtual, onde eles podem interagir com aquele ambiente.

Os comentários sobre o assunto ocorreram durante uma conferência com agências de publicidade na última quinta-feira, 17, programada para ajudar os anunciantes a entender melhor o metaverso, disse um executivo que participou da reunião. 

Alguns dispositivos de realidade mista estão disponíveis no mercado, mas ainda não são voltados para consumidores em geral. O HoloLens 2, da Microsoft, lançado em 2019, custa US$ 3,5 mil e é voltado ao uso em ambientes de trabalho. Em sua conferência anual Connect em outubro, a Meta anunciou o Projeto Cambria, um aparelho que terá alguns recursos de realidade mista. O produto deve ser lançado este ano.

Enquanto isso, a Meta segue aconselhando as agências a experimentarem anúncios de realidade aumentada, como filtros de fotos e vídeos que sobrepõem imagens digitais ao mundo real, disse o executivo de agência. O bate-papo com as agências não trouxe detalhes sobre quais formatos de anúncios poderiam ser construídos para o metaverso, ou quais controles específicos seriam implementados para evitar que marcas apareçam ao lado de conteúdo ou ações inadequadas, afirmou o executivo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.