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Microsoft demite até 4 mil funcionários na área de vendas e marketing

Empresa confirmou cortes, mas não divulgou números; maior parte das vagas foi encerrada no setor de vendas da empresa

Por Redação Link
Atualização:
Companhia que criou o Windows criou fundo BR Startups em 2014 Foto: Reuters

A Microsoft confirmou, na tarde desta quinta-feira, 6, que vai realizar cortes na sua divisão de vendas e marketing, como parte de um esforço de reestruturação da empresa. A companhia do Windows, porém, não confirmou números de demissões – segundo o The New York Times, os cortes estão entre 3 mil e 4 mil funcionários, atingindo menos de 10% do efetivo da empresa no setor. 

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De acordo com a publicação, o número de demissões ainda é incerto porque boa parte das demissões serão realizadas fora dos Estados Unidos, em países onde acordos sindicais e leis trabalhistas podem influir nos planos da empresa. Procurada pelo Estado, a Microsoft Brasil disse não ter posição oficial se os cortes afetarão funcionários no País. 

Na última terça-feira, os trabalhadores da empresa que serão afetados foram notificados das mudanças – além dos demitidos, haverá também um contingente de funcionários que serão remanejados para novas funções. 

"As mudanças vão nos ajudar a alinhar os recursos certos para o consumidor certo, na hora certa", disse Judson Althoff, vice-presidente executivo da empresa, em um email interno na semana passada. Na mensagem, Althoff reiterou a nova direção da empresa, expandindo seus negócios em áreas como computação na nuvem, análise de dados e inteligência artificial, ajudando empresas a se tornarem cada vez mais digitais. 

No email, Althoff definiu seis áreas prioritárias para a Microsoft: indústrias, serviços financeiros, varejo, saúde, educação e governos. É uma direção diferente da qual a Microsoft se tornou conhecida em seus primeiros dias, vendendo sistemas operacionais para usuários domésticos e empresas. 

É o maior corte de funcionários na Microsoft desde 2014, quando 18 mil postos de trabalho foram eliminados. Na época, porém, cerca de 8 mil vagas foram cortadas na divisão de dispositivos móveis da empresa, que tinha se integrado recentemente à área de celulares da Nokia, comprada pela Microsoft por US$ 7,2 bilhões em 2014. 

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