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Na América Latina, 4G supera número de usuários com conexão 3G até o fim do ano

Segundo estudo, operadores devem investir cerca de US$ 47 bilhões em atualizações de rede até 2020

Por Redação Link
Atualização:
Consumointensivo de vídeos e de redes sociais estimulou a adoção de 4G na região Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Até o fim do ano, a América Latina terá mais celulares conectados com velocidade de conexão 4G que com 3G, segundo estima o relatório divulgado nesta terça-feira, 4, pela GSMA. Segundo o estudo, a mudança é incentivada principalmente pelo consumo de conteúdo que demandam muito tráfego, como vídeo e o uso de mídias sociais.

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A estimativa é que, até o fim do ano, as conexões 4G respondam a 38% do tráfego na América Latina. O número é bem maior que o registrado há três anos, quando a tecnologia ocupava apenas 8% das conexões na região.

Isso acontece porque 442 milhões de moradores estão conectados a uma rede móvel, um número que deve crescer para 517 milhões nos próximos sete anos. Em 2025, estima-se que o 4G represente quase dois terços do total das conexões, época em que as redes 5G devem começar a funcionar nos principais mercados do Brasil e México.

Para que isso aconteça, estima-se que as operadoras invistam cerca de US$ 47 bilhões entre 2018 e 2020, em atualizações de rede. Esse movimento, diz o relatório, deve anteceder a mudança para o 5G.

Segundo o relatório, somente no ano passado as tecnologias e serviços móveis geraram 5% do PIB na América Latina, cerca de US$ 280 bilhões em valor econômico agregado. A estimativa é que este valor aumente para US$ 330 bilhões até 2022.

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