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‘Não dá para mudar a estratégia sem mudar a cultura’

À frente da Microsoft Brasil, Paula Bellizia conta sobre os desafios e resultados de mudar a estratégia da empresa

23/05/2016 | 05h00

  •      

 Por Cátia Luz e Claudia Tozetto - O Estado de S.Paulo

Paula Bellizia, 43 anos, é testemunha ocular da mudança na Microsoft. A executiva assumiu a liderança da empresa no Brasil na metade de 2015, quando decidiu – depois de passar pela Apple – retornar à empresa que foi parte de sua carreira por dez anos. Nesta entrevista, a executiva fala sobre os desafios e conquistas da companhia.

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Qual o momento da Microsoft?

Estamos passando por uma transformação gigantesca e audaciosa. O Satya assumiu há cerca de dois anos e, com ele, estamos vendo a empresa renovar sua estratégia.

Quais as ambições da empresa para o futuro?

Queremos ser uma empresa de plataforma e temos três ambições. A primeira é oferecer a plataforma de nuvem e serviços atrelados a ela. A segunda é reinventar o que é ser produtivo no mundo atual, em que as pessoas têm vários dispositivos e lidam com uma grande quantidade de dados. A terceira é tornar a computação mais pessoal. Acreditamos que as pessoas vão se relacionar com a tecnologia de forma cada vez mais intuitiva.

O que mudou na Microsoft nos últimos dois anos?

Não dá para mudar a estratégia de negócios sem mudar a cultura. Hoje, nós cremos que podemos aprender tudo, não que sabemos tudo. Isso tem pautado os investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Antes, a cultura não tinha essa característica. A Microsoft também está buscando aumentar a diversidade entre os funcionários. No Brasil, 60% das pessoas que se reportam diretamente a mim são mulheres. A colaboração é outra questão forte. Nós não temos mais presidentes de produto, mas uma única engenharia integrada. Outro valor é gerar impacto em todas as áreas em que atuamos. Por último, é ser obsessivos pelo cliente.

Essas mudanças já tiveram resultado?

No último relatório anual de resultados, apresentamos US$ 10 bilhões em receita de serviços de nuvem, num total de cerca de US$ 93 bilhões em receita. Estamos em linha com a ideia de ter um negócio de nuvem de US$ 20 bilhões até 2018. No Brasil, nós dobramos a receita de nuvem em grandes empresas e, entre as pequenas e médias, a maior parte da nossa receita já é de serviços em nuvem.

No futuro, a Microsoft vai se transformar em uma empresa de serviços para empresas?

Hoje, a receita obtida com empresas é muito relevante para a Microsoft. Mas quando falamos que queremos ser uma empresa de serviços, isso não exclui os consumidores.

Qual a importância do Brasil para a Microsoft?

Estamos em 190 países e o Brasil tem data centers. No total, temos cem data centers pelo mundo. No lançamento de Windows 10, cerca de 5 milhões de brasileiros contribuíram para o desenvolvimento do sistema. O próprio Satya esteve aqui em 2015. Isso mostra que o Brasil é relevante. 

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