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'Negar a liberdade de comunicação é assustador em uma democracia', diz Mark Zuckerberg

Presidente executivo do Facebook, grupo que controla o WhatsApp, se manifestou sobre a suspensão temporária do aplicativo de mensagens no Brasil

03/05/2016 | 19h33

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, criticou a decisão da Justiça brasileira em bloquear o WhatsApp

Reuters

Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, criticou a decisão da Justiça brasileira em bloquear o WhatsApp

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Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, que controla o WhatsApp, veio a público comentar o bloqueio temporário do aplicativo de mensagens no Brasil, pedido na última segunda-feira, 2, pela Justiça de Sergipe, e revogado na tarde desta terça-feira, 3. Em uma postagem feita em sua página pessoal no Facebook, Zuckerberg agradeceu aos brasileiros pela mobilização. "O WhatsApp está de volta ao ar no Brasil! Suas vozes foram ouvidas de novo. Obrigado à comunidade pela ajuda em resolver este problema", disse o executivo. 

Em seu texto, Zuckerberg criticou a Justiça brasileira por sua decisão, considerada por ele antidemocrática. "A ideia que qualquer pessoa no Brasil pode ter sua liberdade de comunicação negada é bastante assustadora em uma democracia", disse o fundador do Facebook. 

O executivo também clamou os usuários a se envolverem na discussão sobre o assunto – na próxima quarta-feira, 4, em Brasília, a recém-formada Frente Parlamentar Pela Internet Livre realizará um evento e vai apresentar projetos de lei para prevenir que serviços, sites e apps sejam bloqueados pela Justiça. 

Veja países em que redes sociais e apps já foram bloqueados

  •      
Irã

Foto: Reuters

Quando o WhatsApp foi adquirido pelo Facebook em 2014, a ala mais conservadora do governo iraniano chegou a pressionar o presidente, Hassan Rouhani, a proibir o uso do aplicativo no país por considerar Mark Zuckerberg um "americano sionista". 

Síria

Foto: Reuters

Utilizado para marcar manifestações durante o movimento da Primavera Árabe, o WhatsApp foi bloqueado em 2012 pelo governo da Síria. 

Arábia Saudita

Foto: Reuters

Em 2013, o governo da Arábia Saudita bloqueou o aplicativo de mensagens e chamadas de voz Viber e ameaçou suspender o serviço do WhatsApp por não se adequar às regras da Comissão de Comunicações e Tecnologia da Informação. 

Bangladesh

Foto: Reuters

O WhatsApp e outros aplicativos de mensagens foram bloqueados por duas vezes em Bangladesh. Na primeira vez em janeiro de 2015, o governo justificou a medida para combater ameaças terroristas. Já em novembro do mesmo ano, o WhatsApp e o Facebook ficaram fora do ar por quase três semanas, para evitar tumultos na população após a justiça sentenciar à morte dois homens envolvidos na luta por independência do país nos anos 1970.

Coreia do Norte

Foto: Reuters

A internet da Coreia do Norte é totalmente fechada a redes sociais e aplicativos. Apenas o governo, a elite, estrangeiros, jornalistas e alguns universitários têm acesso a conteúdo online da internet interna do país. 

Turquia

A Turquia suspendeu duas vezes o acesso a redes sociais como Twitter, Facebook e YouTube. A primeira vez foi em julho de 2014, durante as eleições locais, porque havia uma campanha contra o governo no Twitter. Já em abril de 2015, o motivo para o bloqueio foi a publicação de fotos de militantes armados ameaçando um promotor antes de assasiná-lo.  

China

Embora o acesso a redes sociais como o Facebook, Twitter e LinkedIn e a apps como o Facebook Messenger seja proibido na China, o WhatsApp foi bloqueado apenas na região de Xinjiang, que possui a maior contratração de muçulmanos no país, para dificultar a comunicação entre os habitantes.

Reino Unido

Foto: Reuters

O Reino Unido não chegou a bloquear o WhatsApp, porém, após os ataques ao jornal satírico Charlie Hebdo, no início do 2015, o primeiro-ministro David Cameron disse que iria proibir serviços de mensagens que não permitam acesso do governo ao seu conteúdo. O governo pressiona empresas a fornecer mais informações das atividades dos usuários devido ao recrutamento de grupos radicais pela internet.

"Se você é brasileiro e usa o WhatsApp, quero incentivá-lo a expressar sua opinião", argumentou o executivo, que ainda indicou a petição liderada pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio) para pedir ao Judicário o fim dos bloqueios. 

Zuckerberg destacou ainda a participação dos brasileiros na discussão de políticas para a internet. "Os brasileiros estão entre os líderes na tarefa de conectar o mundo e criar uma internet aberta há muitos anos", disse. 

    Tags:

  • Mark Zuckerberg
  • Facebook
  • Justiça
  • Sergipe

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