A promotoria e o governo de Nova York anunciaram nesta quarta-feira, 30, que abriram uma investigação contra a Apple sobre a falha que permitia usuários de iPhone ouvirem conversas via FaceTime, mesmo quando o usuário não tinha aceitado o convite para a chamada de vídeo.
"Precisamos de todos os fatos para confirmar se a empresa está cumprindo as leis de proteção ao consumidor de Nova York e para ajudar a garantir que esse tipo de violação de privacidade não aconteça novamente", disse Andrew Cuomo, governador de Nova York.
A falha no código do FaceTime ativa a câmera e o microfone de quem recebe uma ligação sem que o dono do aparelho dê permissão para isso. A brecha foi identificada por usuários do serviço e aparentemente atinge qualquer aparelho, como iPhone e iPad, com iOS 12.1 ou superior.
Na última segunda-feira, a empresa administrada por Tim Cook reconheceu a falha. Em resposta, a Apple garantiu que vai lançar uma correção por meio de uma atualização no software, que prometeu estar disponível até o fim da semana.
Procurada pela agência de notícias Reuters, a empresa não estava imediatamente disponível para comentar sobre as investigações.