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O engenheiro que criou o Nubank e conquistou fãs

O colombiano David Vélez ouviu de bancos que a ideia de revolucionar os serviços financeiros no Brasil nunca daria certo; atualmente fintech vale mais de US$ 1 bilhão

01/03/2018 | 05h00

  •      

 Por Cláudia Tozetto - O Estado de S. Paulo

David Vélez é cofundador e presidente do Nubank

Alex Silva/Estadão

David Vélez é cofundador e presidente do Nubank

Leia mais

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  • Nubank é o terceiro unicórnio brasileiro

Em uma manhã de outubro de 2017, havia uma longa fila numa rua tranquila do bairro de Pinheiros, na zona sul de São Paulo. A cena lembrava as aglomerações de fãs em frente aos hotéis, quando algum “pop star” passa pela cidade para um show. Mas, na verdade, as pessoas estavam ali para ouvir David Vélez, fundador e presidente executivo do Nubank, sobre a nova fase do cartão de crédito roxo, que virou sensação entre os jovens.

Muitos não conseguiram entrar na sede da startup. Lá dentro, a plateia aplaudiu quando, meio sem graça, Vélez subiu ao palco para revelar a conta-corrente do Nubank, o mais concreto sinal de que ele quer transformar a startup num banco digital. Mais gritos e palmas tomaram conta da sala decorada com dinossauros grafitados, numa alusão aos grandes bancos tradicionais.

Foi um longo caminho para Vélez chegar até aqui. O colombiano, de 36 anos, se formou em engenharia e finanças na Universidade de Stanford, no coração do Vale do Silício. Ele seguiu carreira no mercado financeiro, mas logo enveredou para o capital de risco: em 2008, montou no Brasil a operação do fundo General Atlantic. Em 2011, voltou para ficar, na liderança do lendário Sequoia.

Mas Vélez não resistiu ao desejo de empreender. Em 2013, buscou executivos de alto escalão dos bancos para vender seu sonho de revolucionar os serviços financeiros. Ouviu de todos que aquela ideia nunca ia dar certo.

Ele não desistiu. Com US$ 1 milhão dos velhos amigos do Sequoia, economias próprias e de sócios, ele deu início ao negócio em uma casinha na Rua Califórnia, no Brooklin, bairro de São Paulo. Agora, é impossível saber qual fila atrás dele é maior: a dos fãs ou a dos concorrentes. 

Saiba como usar os pontos no programa de fidelidade do Nubank

  •      
Nubank Rewards

Foto: Nubank

A startup brasileira de cartões de crédito Nubank anunciou nesta terça-feira, 1, como vai funcionar o seu programa de fidelidade, o Nubank Rewards. Para participar, cada cliente do cartão terá de pagar mensalidade de R$ 19 (ou anuidade de R$ 190)

Troca

Foto: Nubank

Cada R$ 1 gasto no cartão de crédito vai virar um ponto acumulado. Ao contrário de outros programas, o sistema do Nubank vai permitir que os clientes "apaguem" despesas feitas com o próprio cartão em uma rede de parceiros, como passagens aéreas, diárias de hoteis, corridas de Uber e mensalidades de serviço de streaming

Apagar

Foto: Alex Silva/Estadão

Na troca por dinheiro, um ponto vale menos que R$ 1 – segundo o Nubank, cada 10 mil pontos valem R$ 100 na hora de "apagar" as despesas. Na foto, David Velez, cofundador do Nubank. 

Passagem Aérea

Foto: Estadão

Sendo assim, para trocar uma passagem aérea de R$ 500 será preciso acumular 50 mil pontos. 

Netflix

Foto: AP/Elise Amendola

Já para apagar uma mensalidade da Netflix, será preciso gastar 2,6 mil pontos. 

Uber

Foto: Bruno Capelas/Estadão

Aplicativo do serviço de carona paga Uber

Amazon

Foto: Bruno Capelas/Estadão

Uma compra feita no site da Amazon de até R$ 30 vale 3 mil pontos. 

Streaming de música

Foto: Reuters/Dado Ruvic

A mensalidade de um serviço de streaming de música, como Spotify ou Deezer, vai custar 2 mil pontos. 

Hotel

Foto: Reuters/Mike Segar

Há ainda a opção de cancelar diárias de hotéis com o cartão – uma diária de R$ 200,00 vai consumir 20 mil pontos. Algumas despesas, porém, podem ter problemas para serem "canceladas": no setor de hotelaria, alguns hostels podem nao ser categorizados assim pelo cartão, o que pode impedir que a compra seja paga com pontos. Se isso acontecer, o usuário deverá entrar em contato com o Nubank. 

    Tags:

  • Nubank
  • cartão de crédito
  • banco digital
  • David Vélez

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