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Papua Nova Guiné diz que vai proibir Facebook e construir nova rede social

País possui atualmente 700 mil usuários da rede social; suspensão deve ser de um mês

Por Redação Link
Atualização:
No primeiro dia útil após a revelação dos escândalos, o Facebook perdeu US$ 36 bilhões em valor de mercado após ver suas ações caírem 6,7%, com fuga de investidores preocupados com a repercussão do caso. Foto: Reuters

O governo de Papua Nova Guiné quer proibir o uso do Facebook por 30 dias em todo o território nacional. O tempo será usado pelas autoridades avaliarem os efeitos da rede social sobre a população. Atualmente, estima-se que na região 700 mil dos 8 milhões de habitantes usem a rede social.

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Em entrevista a imprensa local, o ministro de Comunicações do país, Sam Basil, disse que o governo está procurando cumprir a nova legislação, aprovada no ano passado, e que está avaliando a possibilidade de instaurar uma nova rede social criada para os habitantes do país.

“O tempo permitirá que informações sejam coletadas para identificar usuários que se escondem atrás de contas falsas, que enviam imagens pornográficas, que postam informações falsas e enganosas no Facebook para serem filtradas e removidas”, disse Basil durante a entrevista.

Esta não é a primeira vez que a rede social é proibida em um país. O serviço já é bloqueado em países como China e Coréia do Norte, sem contar as interrupções intermitentes em outras.

A nação mais recente a anunciar o bloqueio foi o Sri Lanka. Por cerca de uma semana, o serviço ficou suspenso, após alegações de que as ferramentas da empresa estavam sendo usadas para espalhar a violência.

Ajustes. O Facebook tem feitos diferentes anúncios para sinalizar que pretende fazer melhorias na plataforma. Em dois meses, desde que a empresa se envolveu no escândalo de uso ilício de dados de usuários da plataforma, o Facebook já apresentou novas ferramentas como o monitoramento de notícias falsas e uma plataforma de transparência para marketing eleitoral dentro da rede social.

A empresa também disse que removeu 6,5 milhões de contas falsas no primeiro trimestre deste ano, dentre eles foram encontrados 583 milhões de perfis falsos.

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