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Por que apps como Waze e Google Maps têm problemas em dias de enchente?

Em redes sociais, usuários reclamavam que aplicativos de navegação não mostravam ruas alagadas ou interditadas em SP; empresas alegam que sistemas dependem de informações de motoristas e das agências de trânsito locais

10/02/2020 | 20h43

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

O Google comprou o aplicativo Waze em 2013

REUTERS/Dado Ruvic

O Google comprou o aplicativo Waze em 2013

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Na hora do aperto em um dia como esta segunda-feira, 10, muita gente tentou recorrer à tecnologia de aplicativos como Waze e Google Maps para encontrar um caminho viável em São Paulo. Mas não deu muito certo: pelas redes sociais, usuários reclamaram que os aplicativos indicavam ruas alagadas como rotas livres. Durante boa parte do dia, pontes das Marginais apareciam nos apps como se estivessem liberadas – e não interditadas. 

Procuradas, as duas empresas minimizaram as falhas, buscando explicar como funcionam seus sistemas. Parte do problema, dizem as companhias, se deve à maneira como os aplicativos captam dados do trânsito. Tanto Waze quanto Google Maps (ambos de propriedade do Google) coletam informações a partir dos celulares dos usuários para determinar se uma via está livre – e num dia de crise como o desta segunda, é provável que muita gente tenha se irritado com os aplicativos e decidido não responder com informações do que ocorria à sua frente. 

“Num dia normal, se há muitos celulares em um mesmo local, entendemos que há mais ou menos trânsito de acordo com a velocidade deles. Se houver algum problema, o usuário pode reportar o incidente pelo aplicativo”, explica André Kowaltowski, gerente de produto do Google Maps para a América Latina. Um sistema semelhante funciona no Waze. 

Chuva forte causa alagamentos em São Paulo

  •      
Trator carrega pessoas na Lapa

Foto: Ana Carolina Sacoman

Trator faz carreto de pessoas na Av. Marquês de São Vicente, Lapa, um dos bairros mais afetados pela chuva

Alagamentos em São Paulo

Foto: Andre Penner/ AP

Até caiaque foi usado nas ruas de São Paulo nesta segunda-feira, 10, para enfrentar os alagamentos

Alagamentos em São Paulo

Foto: Felipe Rau/ Estadão

Imagem feita sobre a Ponte Júlio de Mesquita Neto, na zona norte da capital, de um pedestre atravessando a Marginal Pinheiros

Alagamentos em São Paulo

Foto: Andre Penner/ AP

Homem caminha em ponto de alagamento em São Paulo, nesta segunda-feira, 10

Alagamentos em São Paulo

Foto: Werther Santana/ Estadão

Fortes chuvas causaram alagamento na avenida Marquês de São Vicente na manhã desta segunda-feira, 10, em São Paulo 

Alagamentos em São Paulo

Foto: Miguel Schincariol/ AFP

Um forte temporal atingiu a capital na madrugada desta segunda-feira, 10, elevando o volume de chuva dos 10 primeiros dias de fevereiro a 208 milímetros, o equivalente a 96% da previsão para todo o mês

Alagamentos em São Paulo

Foto: Fernando Bizerra/ EFE

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esta é a pior chuva de São Paulo para um mês de fevereiro desde 1983

Alagamentos em São Paulo

Foto: Rahel Patrasso/ Reuters

Mulher tenta escapar de alagamento no Butantã, em São Paulo

Alagamentos em São Paulo

Foto: Werther Santana/ Estadão

Fortes chuvas causaram alagamento na avenida Doutor Abrahão Ribeiro, próxima ao Fórum Criminal, na zona norte de São Paulo

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Bombeiros tentam resgatar motoristas com helicóptero na Marginal Tietê, mas desistem e retiram as pessoas com bote

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Resgate com helicóptero na Marginal do Rio Tietê, em São Paulo 

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Pessoas precisaram ser resgatadas após o Rio Tietê transbordar e alagar todas as pistas da Marginal na região da Ponte das Bandeiras

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Rio Tietê transborda e alaga todas as pistas da Marginal na região da Ponte das Bandeiras

Alagamentos em São Paulo

Foto: Werther Santana/ Estadão

Pedestres atravessam ponto de alagamento na Avenida Marquês de São Vicente, em São Paulo 

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Rio Tietê transborda e alaga todas as pistas da Marginal na região da Ponte das Bandeiras

Alagamentos em São Paulo

Foto: Werther Santana/ Estadão

Rua Cônego Araujo, no bairro do Limão, zona norte, alagada devido a forte chuva que atingiu a cidade de São Paulo

Alagamentos em São Paulo

Foto: Werther Santana/ Estadão

O rio Tietê transbordou nesta segunda-feira, 10, e interditou a marginal na altura da Ponte da Casa Verde, no sentido Ayrton Senna, na zona norte de São Paulo

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Pessoas ilhadas após o Rio Tietê transbordar e alagar todas as pistas da Marginal na região da Ponte das Bandeiras

Alagamentos em São Paulo

Foto: Werther Santana/ Estadão

Marginal Tietê inundada na altura da Ponte do Limão, na zona norte da capital paulista

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão

 Rio Tietê transbordou e alagou todas as pistas da marginal na região da Ponte das Bandeiras

Alagamento em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Alagamentos atingem a cidade de São Paulo na manhã desta segunda-feira, 10

Alagamentos em São Paulo

Foto: Fernando Bizerra/ EFE

Temporal desta segunda-feira, 10, foi maior chuva de São Paulo em quase 40 anos

Alagamentos em São Paulo

Foto: Fernando Bizerra/ Estadão

Última vez que choveu tanto em fevereiro foi em 1983; nesta segunda-feira, 10, foram registrados mais de 130 pontos de alagamento

Alagamentos em São Paulo

Foto: Felipe Rau/ Estadão

Marginal do Rio Tietê, sentido rodovia Ayrton Senna, vista da ponte Júlio de Mesquita Neto

Alagamentos em São Paulo

Foto: Miguel Schincariol/ AFP

Ao todo, foram registrados 132 pontos de alagamentos na grande São Paulo durante o início do dia, 66 deles intransitáveis, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climática da Prefeitura de São Paulo (CGE)

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio

Rio Tietê transbordou e alagou todas as pistas da Marginal na região da Ponte das Bandeiras, em São Paulo

Alagamentos em São Paulo

Foto: Werther Santana/ Estadão

Ruas próximas ao terminal intermodal da Barra Funda inundadas após forte chuva que cai desde a madrugada desta segunda-feira, 10

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Alagamento na avenida Cruzeiro do Sul, em São Paulo

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Alagamento na Marginal Tietê, sob a Ponte das Bandeiras

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Alagamentos atingem a cidade de São Paulo nesta segunda-feira, 10

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Registro do alagamento na Marginal Tietê, próximo a Ponte das Bandeiras, em São Paulo

Alagamentos em São Paulo

Foto: Rahel Patrasso/ Reuters

Mulheres atravessam rua alagada no bairro Butantã, em São Paulo

Alagamentos em São Paulo

Foto: Hélvio Romero/ Estadão - 10/02/2020

Alagamento na avenida Cruzeiro do Sul, em São Paulo, em 10/02/2020

Além de receber informações fornecidas ativamente pelos usuários, o Google Maps também faz uma detecção automática de ruas interditadas. Isto é: com o tempo, o aplicativo aprende que milhares de carros passam todos os minutos nas marginais Tietê e Pinheiros. “Se nenhum carro passa, deve haver algum problema”, diz o executivo do Google. No entanto, o sistema também tem irregularidades de acordo com o tamanho e a utilização das vias.  “Numa rua menor, onde não passam tantos carros, demora mais tempo para conseguirmos detectar problemas. Além disso, só indicamos interdição quando temos certeza. Nenhum sistema de mapas é perfeito.”

Segundo apurou o Estado, o Waze não dispõe de um sistema de inteligência artificial semelhante, confiando apenas nas informações enviadas pelos usuários. “Somos uma ferramenta colaborativa que se baseia nos alertas dos usuários para estabelecer quais pontos da rota das pessoas estão afetados por incidentes”, disse a empresa, por meio de nota. 

Questionados pela reportagem, os dois aplicativos alegam ainda que utilizam dados das agências de transporte locais integrados a seus sistemas.“Em dias como esta segunda-feira, a tendência é que as agências criem forças-tarefa, mas isso foge ao nosso escopo.” Já o Waze, em nota, informou que troca informações com os órgãos públicos de forma anônima – isto é, sem revelar a identidade dos usuários. Segundo a empresa, o app israelense é parceiro da cidade de São Paulo desde 2017. Talvez tenha faltado comunicação para que tudo desse certo no meio do caos. 

    Tags:

  • Waze
  • mapa
  • enchente inundação alagamento enxurrada
  • trânsito

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