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Regulação aquece mercado de drones

Fabricante DJI estuda criação de escritório no País e empresas veem alta na demanda

20/05/2017 | 05h00

  •      

 Por Carolina Ingizza - O Estado de S.Paulo

Leia mais

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Fabricantes e empresários estão no setor de drones estão otimistas com o mercado brasileiro após a publicação da regulamentação do setor pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no início deste mês. Com a norma, o uso comercial e recreativo de aeronaves não tripuladas está permitido no Brasil, desde que as obrigações estabelecidas pela agência e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) sejam obedecidas.

Para a chinesa DJI, maior fabricante de drones do mundo, a regulamentação era um passo necessário para o País se consolidar como um dos grandes consumidores de drones. Após a aprovação, a companhia já começou a estudar a abertura de um escritório no Brasil, que deve acontecer até 2018.

De acordo com Manuel Martínez, diretor da DJI na América Latina, além da aprovação da legislação, a empresa ainda tenta quantificar a demanda para uso de drones em segmentos como agronegócio, indústria e transmissão de energia. “Já sentimos mudanças na feira Agrishow, no início de maio”, diz Martínez. “O nível de conhecimento e procura por drones cresceu consideravelmente em relação ao ano anterior.”

Como setores importantes da economia brasileira têm potencial para usar esses equipamentos para serviços de inspeção, por exemplo, o País pode se tornar o principal mercado da América Latina para a DJI. Hoje, o Chile e o México estão na dianteira e já têm lojas da marca chinesa. Segundo Martínez, esses países foram escolhidos para o início da operação na América Latina porque têm situação socioeconômica mais sólida e maior demanda por drones do que o Brasil no momento.

Volume. A falta da regulamentação atrapalhava as empresas que comercializam drones a fechar vendas em grandes volumes para o mercado corporativo. Como não existiam normas para uso comercial, o compliance de grandes empresas não aprovava as compras, já que a atividade poderia ser considerada ilegal pelas autoridades.

Segundo Luis Neto Guimarães, fundador da loja de drones Dronestore, a empresa espera retomar as negociações com grandes clientes. “Cheguei a receber pedidos enormes de empresas do setor de gás, energia e construção civil, mas a maior parte delas optou por comprar somente um produto para estudos enquanto aguardava a aprovação da regulamentação”.

Já Leonardo Minucio, sócio da empresa de serviços Futuriste Drones, afirma que a regulamentação vai ajudar a consolidar o crescimento do setor, que já registra alta demanda desde o início de 2017. A empresa, fundada em 2014 apenas para prestar serviços de filmagem de eventos e inspeção industrial, hoje atua também com treinamentos para operadores. “Uma semana após a publicação da Anac, já registramos um aumento de 30% na procura por treinamentos”, conta o empresário.

Contrabando. Outro benefício da regulação será a redução do contrabando de drones, já que a legislação brasileira exige nota fiscal para o registro na agência reguladora. “Todo mês, 1 milhão de drones chegam ao Brasil ilegalmente”, diz Ulf Bogdawa, presidente executivo da fabricante SkyDrones.

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  • Anac
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