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Senado dos EUA vai sabatinar Twitter e Facebook na próxima semana

Comitê de Inteligência quer saber o que empresas de tecnologia estão fazendo para evitar novas interferências de estrangeiros em decisões do governo americano; Google também foi convidado

Por Redação Link
Atualização:
Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, foi ouvido pelos membros do Senado no começo do ano Foto: Tom Brenner/The New York Times

O presidente do Twitter, Jack Dorsey, e a chefe de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, serão sabatinados durante uma sessão especial do Comitê de Inteligência do Senado americano na próxima quarta-feira, 5. Os executivos terão que explicar quais medidas suas respectivas companhias estão tomando para evitar que perfis estrangeiros interfiram em questões importantes para o governo dos Estados Unidos. O Google também foi chamado, mas ainda não confirmou se vai participar.

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Esta é a segunda vez que o Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, responsável por supervisionar os esforços das empresas em preservar estratégias de inteligência e vigilância do país, chama representantes das empresas para testemunharem sobre o assunto. No entanto essa é a primeira vez que executivos do alto escalão confirmam participação.

Ao contrário da convocação de Mark Zuckerberg em abril, dessa vez os executivos não são obrigados a ir, por se tratar de um convite do comitê. Apesar disso, Twitter e Facebook já confirmaram presença e o Google ainda não descartou a possibilidade de participar.

Movimento. Semanas antes de serem convocados, Twitter e Facebook anunciaram a suspensão de contas de usuários do Irã e da Rússia por supostamente terem interesse em interferir em decisões políticas dos EUA. As duas empresas sofrem pressão para controlar a influência de usuários estrangeiros em assuntos importantes para o país desde a última eleição presidencial americana, em 2016.

O Congresso americano tem focado suas atenções nos impactos das empresas de tecnologia desde o início do ano, após o escândalo de uso ilegal de dados de usuários do Facebook pela consultoria política Cambridge Analytica. Parlamentares interrogaram Mark Zuckerberg por dois dias, em sessões na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O presidente do Facebook teve que dá explicações sobre como funcionava a plataforma e como os usuários poderiam ter sido afetados com o episódio.

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