Slack perdeu US$ 140 milhões em 2018 e mira em valorização pós-estreia na Bolsa

Aplicativo de mensagem instantânea espera levantar US$ 10 bilhões com listagem na Bolsa de Valores de Nova York, nas próximas semanas

PUBLICIDADE

Por Agências
Atualização:
Slack é uma das startups que irá abrir capital na Bolsa de Valores de Nova York este ano Foto: Thomas White/Reuters

O Slack, o aplicativo de mensagem instantânea para trabalho, perdeu US$ 140,7 milhões no ano passado.A informação foi divulgada pela companhia nesta sexta-feira, 26, quando o Slack apresentou seus dados financeiros, uma exigência cumprida por empresas que serão listadas na Bolsa.

PUBLICIDADE

De acordo com os documentos, até o fim de janeiro o Slack tinha 10 milhões de usuários ativos diários, sendo que 88 mil usam serviços pagos na plataforma. Já a receita da companhia saltou 82% atingindo US$ 400,6 milhões em seu último ano fiscal ao passo que as perdas diminuíram para US$ 140,7 milhões, em comparação aos US$ 181 milhões no ano anterior.

A empresa escolheu entrar na Bolsa por meio de uma listagem direta, uma maneira mais barata de se tornar uma companhia de capital aberto. O processo exige menos bancos de investimento e, por isso, as taxas costumam ser mais baixas. O modelo já foi adotado há uma no pela Spotify, sendo o Slack a segunda companhia a usar a estratégia.

Com a abertura de capital, a empresa espera uma valorização de mais de US$ 10 bilhões, informou a agência de notícias Reuters. Alguns dos primeiros investidores e funcionários venderam as ações por cerca de US $28, valorizando a companhia em cerca de US$ 17 bilhões, disseram especialistas na última quinta-feira, 25.

O Slack é o mais recente de uma série de empresas de tecnologia de alto perfil que querem ir a público este ano. O aplicativo de transporte compartilhado Lyft foi o primeiro, seguido da rede social Pinterest. Entre as empresas que devem começar a negociar suas ações na Bolsa nas próxima semana estão o Uber e o Airbnb.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.