Snapchat chega a 203 milhões de usuários e ações sobem quase 10%

Empresa dona do aplicativo de mensagens efêmeras, Snap apresentou recuperação no segundo trimestre de 2019; desde o início do ano, ações quase triplicaram de valor

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Por Bruno Capelas
Atualização:
Evan Spiegel é presidente da Snap Foto: Lucas Jackson/Reuters

Uma história silenciosa de recuperação está sendo construída em 2019 no mundo da tecnologia: a da Snap, empresa que é dona do app de mensagens efêmeras Snapchat. Depois de abrir capital em 2017 e sofrer com números desastrosos, a companhia está se recuperando este ano. Nesta terça-feira, 23, um novo foi passo foi dado, com o anúncio de que o aplicativo liderado por Evan Spiegel ultrapassou pela primeira vez a marca de 200 milhões de usuários diários. Ao total, hoje o Snapchat tem 203 milhões de usuários diários – alta de 8% ano a ano. 

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Os números fazem parte do balanço da empresa para o segundo trimestre de 2019 e foram divulgados na noite da terça-feira, 23, após o fechamento do pregão. Os resultados animaram os investidores, levando os papeis da empresa a serem negociados com alta de quase 10% depois do fim do mercado. Durante o dia, as ações já tinham subido 4,8%. Considerando-se o patamar de US$ 16, os papeis da Snap já tiveram valorização de 176%. 

Além do crescimento em usuários, a empresa também reduziu suas perdas e aumentou as receitas: faturou US$ 388 milhões no período de abril a junho de 2019 e perdeu apenas US$ 0,06 por ação. Para o próximo trimestre, a empresa espera faturar entre US$ 410 milhões e US$ 435 milhões. 

No relatório divulgado a acionistas, a empresa detalhou como sua estratégia está funcionando: a reforma no app do Android, usado em pelo menos 80% dos smartphones do mundo hoje, melhorou o engajamento da plataforma. "Tivemos 10% a mais de retenção dos usuários que abriram o Snapchat pela primeira vez", disse a companhia. O tempo de uso médio por dia também aumentou: está em cerca de 30 minutos, informou a Snap. 

Ainda é cedo, porém, para que a Snap chegue perto de sua valorização máxima, bem na época da abertura de capital, em março de 2017, quando a empresa chegou a ter ações cotadas a US$ 22. 

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