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SoftBank pode investir mais US$ 1 bi na WeWork, diz jornal

A startup de escritórios compartilhados adiou seu IPO na semana passada, após resposta fria de investidores

Por Agências
Atualização:
A We Company, dona da WeWork, esteve avaliada em US$ 47 bilhões em janeiro Foto: Bobby Yip/Reuters

O grupo japonês SoftBank pode fazer um investimento de pelo menos um US$ 1 bilhão na WeWork, renegociando um contrato feito antes da empresa adiar sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A informação é do Financial Times, que conversou com pessoas familiarizadas com o assunto. 

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O plano aumentaria o investimento de US$ 1,5 bilhão que já estava planejado pelo SoftBank. Segundo a reportagem, esse aporte dá à WeWork o direito de receber o dinheiro em abril de 2020 em troca de ações ordinárias classe A.

O SoftBank e seu Vision Fund, apoiado pela Arábia Saudita, são os maiores investidores da WeWork e já apostaram mais de US$ 10 bilhões na startup americana de escritórios compartilhados, incluindo os prometidos US$ 1,5 bilhão.

Um novo investimento do SoftBank pode liberar mais opções de financiamento para a WeWork, que está negociando um empréstimo de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões de um consórcio de bancos que depende de um aumento de capital, acrescentou o jornal.

Um novo acordo reduziria o preço por ação pelo qual o SoftBank compra uma fatia da WeWork, ampliando a participação na empresa, disse o Financial Times.  Ainda não está claro como as renegociações afetariam a avaliação do investimento pelo grupo japonês, afirmou a reportagem.

O WeWork se recusou a comentar o assunto. O SoftBank não respondeu imediatamente a uma solicitação de comentário.

A We Company, dona da WeWork, esteve avaliada em US$ 47 bilhões em janeiro. Entretanto, o ceticismo dos investidores levou a empresa a adiar seu IPO, que aconteceria neste mês. A agência de notícias Reuters informou na semana passada que a companhia poderia buscar uma avaliação entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões ao abrir capital. Nesta terça-feira, 24, Adam Neumann, presidente executivo da empresa, deixou o cargo, cedendo à pressão de alguns investidores. 

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