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Steve Wozniak, cofundador da Apple, recomenda que você saia do Facebook

Em entrevista ao site TMZ, Wozniak se diz preocupado com a invasão de privacidade de usuários

09/07/2019 | 15h16

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S. Paulo

Steve Wozniak é cofundador da Apple

Cathal McNaughton/Reuters

Steve Wozniak é cofundador da Apple

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“Você deve arranjar um jeito de sair do Facebook”, disse o cofundador da Apple Steve Wozniak ao site TMZ. Depois de deletar sua conta da rede social no ano passado, ele recomenda que as pessoas façam o mesmo, alegando preocupação com privacidade. 

Wozniak afirma que, para a maioria das pessoas, não vale a pena pagar o preço da privacidade para usufruir dos benefícios da rede social. “Eu me preocupo porque você está tendo conversas que acha que são privadas, você diz palavras que não deveriam ser ouvidas por terceiros, porque você não espera que isso aconteça”, diz o cofundador da Apple. 

Na entrevista ao TMZ, ele se diz preocupado com as invasões de privacidade comandadas por grandes empresas de tecnologia em geral. “Elas podem medir seus batimentos cardíacos com lasers, podem te ouvir com um monte de dispositivos. Quem sabe se meu celular está ouvindo nossa conversa agora?”, questiona. 

Para Wozniak, não há uma solução fácil para o problema. Ele levanta apenas uma ideia: que as pessoas paguem por privacidade, para as empresas manterem os dados dos usuários em segurança. 

Relembre os escândalos do Facebook de 2018

  •      
Escândalo Cambridge Analytica

Foto: REUTERS/Leah Millis

Em abril, os jornais The Observer e The New York Times publicaram reportagens que mostraram o uso indevido de dados do Facebook, que tinham sido obtidos a partir do quiz This is Your Digital Life, do pesquisador da Universidade de Cambridge Aleksandr Kogan, e depois repassados por Kogan à consultoria Cambridge Analytica. O resultado dessa história é que dados de 87 milhões de usuários do Facebook foram usados na campanha eleitoral do presidente Donald Trump.

Consequências do escândalo

Foto: Simon Dawson/Bloomberg

Logo após a divulgação do escândalo, começou nas redes sociais um movimento defendendo que as pessoas deletassem o Facebook – Elon Musk, presidente da Tesla, foi um dos que aderiu à hashtag #deleteFacebook. Um mês e meio após a notícia do caso, a Cambridge Analytica, chefiada por Alexander Nix, fechou as portas.

Depoimento de Mark Zuckerberg

Foto: Tom Branner/NYT

Por causa do caso Cambridge Analytica, o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, teve que depor no Senado e no Congresso dos Estados Unidos em abril. Ele assumiu a responsabilidade pelos erros da empresa e chegou a admitir que seus dados estavam entre os dos 87 milhões de usuários afetados pelo escândalo. 

Mudanças após o escândalo

Foto: REUTERS/Thomas Hodel

O escândalo obrigou o Facebook a mostrar esforços de mudança de suas regras de privacidade, transparência e segurança. Logo em abril a empresa redesenhou seus controles de privacidade, para acalmar os ânimos dos usuários e de investidores. A empresa também prometeu lançar uma ferramenta de limpeza do histórico de navegação – entretanto, o recurso só deve ficar pronto em 2019.

Impacto nos negócios

Foto: Leah Millis/ Reuters

No auge do caso Cambridge Analytica, o Facebook perdeu US$ 95 bilhões em valor de mercado. Entretanto, o resultado mais grave dos escândalos apareceu três meses depois da revelação do caso: as ações da empresa caíram 19% e o Facebook perdeu US$ 119 bilhões em valor de mercado, a maior queda diária da história de Wall Street. 

Falha de segurança

Foto: REUTERS/Dado Ruvic

Em setembro, o Facebook revelou que uma falha de segurança dentro de sua plataforma colocou em risco dados de usuários da rede social. Após investigações, a empresa afirmou que 29 milhões de usuários tiveram seus dados pessoais roubados por hackers devido ao problema de segurança. A rede social confirmou que dados como nome, telefone celular e localização dos usuários foram acessados pelos criminosos.

Revelações do The New York Times

Foto: Bloomberg/ Andrew Harrer

Uma reportagem do The New York Times publicada em novembro revelou que o Facebook contratou uma empresa de marketing político chamada Definers Public Affairs para atacar os críticos da empresa, como George Soros, e também para espalhar histórias negativas sobre companhias rivais, como o Google. Além disso, segundo o jornal, a chefia do Facebook desprezou investigações internas sobre a interferência de hackers russos na rede social durante as eleições americanas e também minimizou sua culpa quando o Facebook se defrontou com o escândalo Cambridge Analytica. 

Contratação da Definers

Foto: REUTERS/James Lawler Duggan

A executiva mais envolvida na polêmica foi Sheryl Sandberg, que ocupa o cargo de chefe de operações do Facebook, o segundo mais importante, depois do presidente executivo Mark Zuckerberg. Uma semana após a publicação da reportagem do The New York Times, o antigo chefe de políticas públicas e comunicações da rede social, Elliot Schrage, assumiu a culpa pela contratação da Definers – o executivo decidiu sair da empresa em junho deste ano, em meio ao escândalo do Cambrige Analytica.

WhatsApp na Índia

Foto: REUTERS/Dado Ruvic

Este ano uma série de linchamentos aconteceu na Índia a partir da disseminação de notícias falsas no WhatsApp, aplicativo que pertence ao Facebook. Em julho, o governo indiano alertou a empresa sobre sua responsabilidade no problema. Em resposta, a empresa limitou o encaminhamento de mensagens para até cinco contatos na Índia – o que na sua visão diminui a propagação de boatos – e lançou outras iniciativas para conter a desinformação dentro do aplicativo.

Caso Mianmar

Foto: REUTERS/Jon Nazca

O Facebook foi acusado de influenciar o genocídio feito pelo Estado de Mianmar. Segundo uma reportagem do The New York Times publicada em outubro, a rede social, o Facebook foi usado por militares como uma “ferramenta para limpeza étnica” e que autoridades do país foram “os principais operadores por trás de uma campanha sistemática no Facebook que se estendeu por meia década e teve como alvo o grupo minoritário rohingya, de maioria muçulmana”.

Falha expõe fotos privadas de usuários

Foto: Bloomberg photo/ Andrew Harrer

Em dezembro, o Facebook informou que uma falha na rede social expôs fotos privadas de cerca de 6,8 milhões de usuários a desenvolvedores de aplicativos. Terceiros tiveram acesso a imagens não autorizadas, como as publicadas no recurso Marketplace, comunidade de compra e venda dentro da rede social, no Facebook Stories e também as fotos que foram carregadas na rede social mas nunca postadas de fato. Segundo a empresa, mais de 1,5 mil aplicativos de 876 desenvolvedores tiveram acesso inapropriado às fotos dos usuários.

Parcerias com gigantes de tecnologia

Foto: Tom Brenner/The New York Times

Em dezembro, o jornal The New York Times revelou que o Facebook compartilhou dados de usuários com gigantes de tecnologia. A reportagem afirmou qque rede social tinha parcerias com mais de 150 companhias para partilhar dados sem consentimento. Netflix e Spotify, por exemplo, podiam acessar até mensagens privadas dos usuários. O Facebook rebateu as acusações e disse que as parcerias estão de acordo com as regras dos Estados Unidos.

 

    Tags:

  • Facebook
  • rede social
  • privacidade

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