A Suprema Corte dos EUA rejeitou nesta segunda-feira, 7, ouvir a oferta da Amazon para evitar uma ação judicial que visa a garantir que trabalhadores em centros de logística da gigante de comércio eletrônico sejam pagos pelo tempo em que são submetidos a extensas avaliações de segurança após seus turnos.
Os juízes rejeitaram um apelo da Amazon e de uma empresa terceirizada em uma decisão de primeira instância que reacende reivindicações de trabalhadores de acordo com a lei do Estado de Nevada, EUA. A decisão vem cinco anos após o Supremo Tribunal emitir decisão no caso que barrou reivindicações similares de acordo com a lei federal.
Um grupo de trabalhadores centros de logística da Amazon, que embalam e enviam mercadorias, entrou com uma ação coletiva em 2010 contra a Integrity Staffing Solutions, empresa de funcionários terceirizados da Amazon.
Eles buscaram indenização por submeterem-se ao que chamavam de triagens obrigatórias do tipo “segurança de aeroporto pós 11 de setembro”, destinadas a impedir que funcionários roubem mercadorias. Os trabalhadores disseram que a triagem leva cerca de 25 minutos para ser concluída.
A Amazon chamou a descrição do protocolo dos requerentes de “grosseiramente imprecisa” em documentos judiciais.
Na decisão de 2014, a Suprema Corte decidiu que, de acordo com uma lei de 1947 que alterava a Lei Federal de Padrões de Trabalho Justo, as empresas não precisam pagar aos funcionários pelo tempo que passam em verificações de segurança.
Os trabalhadores então pressionaram com suas alegações usando a lei estadual e adicionaram a Amazon como ré. O caso foi consolidado com ações similares no tribunal federal de Kentucky.