ATUALIZADA ÀS 15h10 DESTA QUINTA-FEIRA, 18, COM A RESPOSTA DA SAMSUNG
Um dia. Esse foi o tempo que durou a unidade do smartphone dobrável Galaxy Fold, da Samsung, que o editor do site The Verge, Dieter Bohn, recebeu da empresa para testar. Depois de usar o celular por algumas horas, apareceram bolhas na tela do aparelho – bem na dobra das duas telas. Ele não foi o único: jornalistas da Bloomberg e da CNBC também relataram problemas graves na tela do Galaxy Fold.
Segundo Bohn, as bolhas foram suficientes para distorcer a tela do smartphone: na direção da parte com defeito, apareceram linhas que atrapalham a imagem do visor.
“Seja lá o que tenha acontecido, certamente não aconteceu porque eu usei o aparelho errado. Eu usei o smartphone para fazer atividades normais, como abrir e fechar a tela dobrável e colocar o celular no bolso”, disse o editor em publicação no The Verge. Imagens das unidades problemáticas foram postadas no Twitter pelos jornalistas.
Bohn notificou a Samsung sobre o problema e recebeu um novo aparelho. A Samsung provavelmente levou o aparelho danificado para verificar o ocorrido.
Em resposta às reclamações, a Samsung afirmou que irá analisar os aparelhos dos jornalistas em questão. Além disso, a empresa reforçou que a camada protetora da tela do celular não pode ser removida, e disse que garantirá que essa informação chegue aos clientes. As ações da Samsung operaram em queda de 3% nesta quinta-feira.
O Galaxy Fold deve chegar às lojas dos EUA em 26 de abril por cerca de US$ 2 mil (o equivalente a cerca de R$ 7,4 mil). O smartphone ainda não tem data para chegar ao Brasil.