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Trump assinará plano de desenvolvimento de inteligência artificial nos EUA

Meta do governo americano é fazer o país seguir à frente na tecnologia, apesar dos avanços recentes de rivais como a China

Por Redação Link
Atualização:
O presidente americano, Donald Trump Foto: Evan Vucci/AP

Os Estados Unidos hoje são líderes no desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial, mas não possuem um plano governamental para incentivar a criação de inovação de ponta – algo que diversos países, como a China e Coreia do Sul, já tem há anos. Isso vai mudar nesta segunda-feira, 11, quando o presidente americano Donald Trump assinará uma ordem executiva criando a Iniciativa de Inteligência Artificial dos EUA. 

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Segundo fontes de diversos veículos do país, o plano terá cinco frentes: pesquisa e desenvolvimento, liberação de recursos, discussão ética, automação e cooperação internacional. 

Entre as mudanças, as agências federais receberão um pedido para priorizar pesquisas com o tema em seus orçamentos federais, enquanto bases de dados públicas serão liberadas para pesquisadores, especialmente em setores como saúde e transporte. Também serão incentivadas discussões para o que é ético ou não se fazer com inteligência artificial e como os EUA poderão colaborar com outros países, sem perder os "valores americanos". 

No entanto, o plano tem sido criticado porque não destina recursos específicos e tem tido descrições vagas para o futuro. Por enquanto, o governo Trump não está divulgado planos para seus objetivos, mas promete que terá algo mais específico ao longo dos próximos seis meses. Outro aspecto que passa ao largo do programa é a questão da imigração – parte dos esforços dos EUA hoje na área surgem a partir do talento atraído pelo país para trabalhar. 

A título de comparação, o site americano The Verge listou 18 países que já tem iniciativas para inteligência artificial – os orçamentos variam entre US$ 20 milhões por ano, no caso da Austrália e na Dinamarca, a US$ 2 bilhões, na Coreia do Sul. 

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