PUBLICIDADE

Twitter removeu 143 mil aplicativos maliciosos entre abril e junho

Rede social disse que está sendo mais rigorosa quando desenvolvedores pedem acesso a dados de seus usuários

Por Redação Link
Atualização:
O Twitter está mudando sua plataformapara combater spam, automação maliciosa e invasão de privacidade Foto: REUTERS/Eric Thayer

O Twitter anunciou nesta terça-feira, 24, que removeu, entre abril e junho deste ano, mais de 143 mil aplicativos considerados maliciosos. A empresa disse também que os desenvolvedores que quiserem criar um aplicativo para a rede social terão que passar por um processo mais rigoroso de triagem, antes de ter acesso aos dados dos usuários.

PUBLICIDADE

A nova medida de segurança para aplicativos exige que desenvolvedores digam ao Twitter como eles planejam usar as informações da plataforma. Até então, só os aplicativos que tinham acesso a dados detalhados da rede social passavam por essa cobrança. 

Atualmente, os dados de usuários do Twitter são repassados pela rede social aos programadores por meio de uma função chamada de interfaces de programação de aplicações (API). Com a novidade, a empresa  disse que vai ser mais exigente no repasse das informações quando um desenvolvedor as solicitar por meio da API. 

“Estamos tomando medidas adicionais para garantir que nossa plataforma de desenvolvedores funcione a serviço da saúde das conversas no Twitter”, disse a empresa em nota. 

O Twitter diz que a mudança é mais um esforço da empresa para combater spam, automação maliciosa e invasão de privacidade. Com isso, a rede social tenta não quer cair no mesmo problema que o seu rival Facebook caiu -- um escândalo relacionado à consultoria política Cambridge Analytica,que usou dados de 87 milhões de usuários da rede social numa tentativa de manipular eleitores americanos na última eleição presidencial. O uso indevido de dados do Facebook foi revelado em março deste ano, mas continua impactado diretamente na companhia até hoje.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.