• Estadão
  • Opinião
  • Política
  • Economia
  • Internacional
  • Esportes
  • Brasil
  • São Paulo
  • Cultura
  • PME
  • Jornal do Carro
  • E+
  • Paladar
  • Link

Link Estadão

 
  •  inovação
  •  cultura digital
  •  gadgets
  •  empresas
  •  games
Assine Estadão
formulário de busca

Uber fecha acordo e pagará US$ 148 milhões por vazamento de dados em 2016

Empresa de mobilidade urbana terá de distribuir valor entre afetados e aplicar mudanças em seu sistema de segurança

26/09/2018 | 16h12

  •      

 Por Agências - Reuters

Dara Khosrowshahi, presidente do Uber, revelou no ano passado o esquema de pagamento ilegal da empresa aos hackers

Carlo Allegri/Reuters

Dara Khosrowshahi, presidente do Uber, revelou no ano passado o esquema de pagamento ilegal da empresa aos hackers

Leia mais

  • Uber aposta em serviços populares para crescer no Brasil
  • Nos EUA, ganho de motoristas de Uber cai pela metade em cinco anos

O Uber terá de pagar US$ 148 milhões por violar os dados de 57 milhões de usuários, em um vazamento acontecido em 2016 e anunciado somente um ano depois. O valor é fruto de um acordo fechado entre a empresa e os advogados que representam partes afetadas em todo os Estados Unidos.

O acordo divulgado nesta quarta-feira, 26, é o ponto final de uma investigação de 10 meses sobre violação de dados pessoais, incluindo o vazamento de 600 mil números de carteiras de motoristas. O montante será dividido entre os afetados, de acordo com a participação no caso. Uma das regiões mais afetadas, a Califórnia por exemplo, receberá US$ 26 milhões que serão relocados entre a Procuradoria Geral do Estado e a Procuradoria de São Francisco.

Até o momento, este é o valor mais alto entre os casos de privacidade nos Estados Unidos. Em 2017, a Target Corp pagou apenas US$ 18,5 milhões em um caso de violação de dados de 41 milhões de pessoas, por exemplo.

Além de pagar, o Uber também terá que adequar mudanças em suas práticas de negócio para evitar futuras violações. Nos próximos dois anos, a companhia precisará relatar trimestralmente os casos de incidência de segurança de dados aos Estados americanos. O Uber precisará ainda implementar um programa de segurança de informações que será supervisionado por um diretor executivo responsável por assessorar o alto escalão da empresa.

"Sabemos que conquistar a confiança de nossos clientes e dos reguladores com os quais trabalhamos globalmente não é uma tarefa fácil", disse Tony West, diretor jurídico da Uber após a decisão e ao confirmar que a empresa está comprometida em colaborar com governos em todo o mundo.

Essa não é a última batalha do Uber sobre o caso. A empresa ainda enfrenta ações judiciais de passageiros, motoristas e das cidades de Chicago e Los Angeles.

Violação. Em novembro de 2016, o Uber pagou US$ 100 mil a dois hackers – um homem da Flórida de 20 anos e outro do Canadá – para que eles destruíssem os dados roubados. O valor foi depositado por meio do programa "bug bounty" criado para recompensar pesquisadores de segurança que relatam falhas no software do Uber.

À época a companhia não contou o incidente às vítimas ou autoridades. O assunto só veio à tona em novembro, mais de um ano depois do caso, e pouco depois de Dara Khosrowshashi assumir a presidência do Uber.

O acobertamento foi visto pelos estados como uma violação grave de dados e leis de segurança, provocando a ira das autoridades nos Estados Unidos onde vivia metade das vítimas da violação. Além dos americanos, governos do Reino Unido, Austrália e Filipinas se posicionaram negativamente ao posicionamento do Uber.

"A decisão da Uber de encobrir foi uma flagrante violação da confiança do público", disse o Procurador Geral da Califórnia, Xavier Becerra. “Uber varreu o crime para debaixo do tapete em deliberada desconsideração da lei.”

Em resposta, Khosrowshahi demitiu os dois dos principais oficiais de segurança do Uber. A empresa só contratou um diretor de privacidade e diretor de segurança recentemente.

    Tags:

  • Uber

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Assine o Estadão Já sou Assinante

Mais lidas

  • 1.Novo Nissan Note antecipa motor híbrido do Kicks
  • 2.T-Cross e Renegade para PCD têm vendas suspensas
  • 3.Citroën registra sedã do C3 no Brasil para rivalizar com Onix Plus e Virtus
  • 4.Honda Civic pode deixar de ser produzido no Brasil em 2022
  • Meu Estadão
  • Fale conosco
  • assine o estadão
  • anuncie no estadão
  • classificados
  •  
  •  
  •  
  •  
  • grupo estado |
  • copyright © 2007-2022|
  • todos os direitos reservados. Termos de uso

compartilhe

  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • WhatsApp
  • E-mail

Link permanente