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Uber não é considerado responsável por morte em acidente com veículo autônomo

O acidente fatal aconteceu em março do ano passado, durante um teste com o carro autônomo da empresa; promotora afirma que faltam evidências para responsabilizar criminalmente o Uber

Por Redação Link
Atualização:
Após o acidente fatal, ocorrido em março do ano passado, o Uber encerrou os seus testes com veículos autônomos Foto: REUTERS/Tyrone Siu

O aplicativo de transporte Uber não foi responsabilizado criminalmente pela morte em um acidente com o carro autônomo da empresa. Elaine Herzberg, 49, foi atropelada em março do ano passado enquanto atravessava uma avenida em Tempe, no Arizona, nos Estados Unidos. 

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De acordo com um documento inicialmente revelado pelo site Quartz, a promotora Sheila Polk do condado de Yavapai, responsável pelo caso, afirmou que “depois de uma revisão muito completa de todas as evidências apresentadas, determinamos que não há base para a responsabilidade criminal da corporação Uber em relação a esse assunto”. 

O documento afirma que são necessárias mais evidências antes de acusar o Uber de um crime. A promotora também pontuou que o vídeo do acidente “provavelmente não retrata precisamente os eventos que ocorreram”. Foi recomendado que a polícia investigue o que um motorista, em uma direção não autônoma, teria visto na hora do acidente – o objetivo é apontar se a situação do acidente seria reversível caso o veículo não fosse dirigido por câmeras e sensores. 

Agora, o condado de Maricopa será responsável por determinar se Rafaela Vasquez, motorista que acompanhou o teste de direção autônoma dentro do carro durante o acidente, é culpada pelo caso. De acordo com a polícia de Tempe, ela assista a um episódio do programa “The Voice” pelo celular no momento do atropelamento. Segundo a agência de notícias Reuters, organizações dos Estados Unidos que investigam acidentes em veículos continuarão a investigar o caso. 

Após o acidente fatal, ocorrido em março do ano passado, o Uber encerrou os seus testes com veículos autônomos. Só em dezembro a companhia voltou com o projeto na cidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, mas com restrições: o carro autônomo só pode andar se estiver sendo dirigido por um humano e se estiver seguindo uma série de regras de segurança, que inclui o monitoramento em tempo real dos testes. 

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