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Venda de iPhone sobe, mas lucro da Apple cai

Empresa registrou queda de 2,6% em seu primeiro trimestre do ano fiscal de 2017, que compreende os meses entre outubro e dezembro de 2017

Por Agências
Atualização:
Tim Cook assume pela primeira vez desenvolvimento de tecnologia para carro autônomo Foto: Reuters

A Apple anunciou nesta terça-feira, 31, que seu lucro líquido caiu 2,6% em seu primeiro trimestre fiscal de 2017 (período entre outubro e dezembro do ano passado), para US$ 17,9 bilhões. No mesmo período de 2015, o valor havia sido de US$ 18,36 bilhões. O resultado por ação (US$ 3,36), no entanto, ficou acima do verificado um ano antes (US$ 3,28) e do esperado por analistas consultados pela Thomson Reuters, que haviam previsto US$ 3,21. O resultado teve queda apesar da alta nas vendas de seu principal produto, o iPhone.

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Segundo a companhia, foram vendidos 78,3 milhões de iPhones no período, alta de 4,7% em um ano. O resultado pôs fim a um período de três trimestres consecutivos de queda e fez com que a companhia registrasse receita recorde, de US$ 78,4 bilhões – o mercado projetava US$ 77,4 bilhões. A retração na venda do smartphone verificada até então vinha colocando a empresa sob pressão para que lançasse um novo produto que impactasse o mercado como o iPhone fez há dez anos.

No último trimestre, porém, a Apple se beneficiou da crescente demanda pelo seu modelo mais caro, o iPhone 7 Plus. A companhia vendeu 24,5 milhões de unidades do dispositivo, alta de 55% ante um ano antes, de acordo com a Cowen & Co.

“Em um mercado saturado e com dez anos de idade, a Apple é capaz de aumentar os preços e vender duas vezes mais do que a média de suas concorrentes”, disse Horace Dediu, fundador da empresa de pesquisa de mercado Asymco.

A retomada na comercialização de iPhones vem em um momento em que a demanda global por smartphones está se desacelerando e aparelhos mais baratos inundam o mercado. As vendas do produto, porém, ainda são importantes para a empresa, pois somam 70% de sua receita.

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