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Waymo limita serviço de viagens de carros autônomos nos EUA 

Waymo One vai interromper uso de veículos sem motorista, mas que sejam acompanhados por humano em caso de emergência; empresa seguirá oferecendo viagens em carros sem motorista a número limitado de passageiros 

Por Redação Link
Atualização:

A Waymo, empresa de carros autônomos da Alphabet, holding que controla o Google vai interromper temporariamente alguns de seus serviços de viagens autônomas no estado do Arizona, nos Estados Unidos, por conta da pandemia de coronavírus. A medida é para proteger motoristas que acompanham algumas das viagens que o serviço oferece.

A iniciativa surge depois que motoristas da ‘irmã’ do Google afirmaram estar com medo de contrair a doença ao site americano de tecnologia The Verge. Os trabalhadores têm contato com passageiros através do serviço de viagens da empresa que se assemelha ao Uber, o Waymo One.

Waymo teve avaliação positiva em 70% das corridas Foto: Stephen Lam/Reuters

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A empresa afirmou, em resposta, que os motoristas que acompanham as viagens nos carros autônomos não estarão mais nas estradas do Arizona, enquanto o serviço sem motorista será mantido por enquanto, mas com número limitado de passageiros.

"No interesse da saúde e segurança de nossos pilotos e de toda a comunidade Waymo, estamos interrompendo nosso serviço Waymo One com motoristas treinados em Phoenix por enquanto, enquanto continuamos assistindo ao desenvolvimento do covid-19", disse a Waymo via Twitter.

Na Califórnia, a Waymo não está mais operando seus protótipos, mas optou por manter os testes nos caminhões autônomos e no projeto de serviço de entrega. 

Os motoristas que acompanham as viagens não são contratados diretos da Waymo, e estão presentes nas viagens para garantir que o trajeto seja concluído mesmo em situações onde o carro autônomo encontra situações de direção que não consegue lidar sozinho. 

Esses foram os funcionários que se queixaram das condições de trabalho e do medo do vírus, enquanto ainda trabalhavam nas viagens do Waymo One. 

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“Parece que os motoristas são tratados como cidadãos de segunda classe, tendo que se apresentar para trabalhar', enquanto os funcionários em período integral podem trabalhar em casa para se manterem seguros", disse um dos motoristas ao site The Verge.

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