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Xiaomi adquire 1,5 mil patentes da Microsoft

Pela parceria entre as empresas, serviços do Office e Skype serão integrados aos smartphones e tablets da fabricante chinesa

01/06/2016 | 14h46

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S.Paulo

Com vendas concentradas na China, Xiaomi busca se tornar uma marca reconhecida em outros mercados

Reuters

Com vendas concentradas na China, Xiaomi busca se tornar uma marca reconhecida em outros mercados

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A Xiaomi, quinta maior fabricante de smartphones do mundo, anunciou ontem um acordo com a Microsoft, na esperança de consolidar sua expansão internacional. Segundo comunicado, a “associação de longo prazo” prevê intercâmbios de patentes e o compromisso da Xiaomi de instalar em seus dispositivos alguns programas da Microsoft, como os aplicativos Office e o serviço de comunicação Skype. O acordo valerá a partir de setembro. “Este é um grande acordo de colaboração entre as duas companhias”, disse o vice-presidente da Xiaomi, Wang Xiang.

Ao firmar a parceria, a empresa chinesa adquiriu cerca de 1,5 mil patentes da Microsoft. As patentes envolvem diferentes tecnologias, de comunicação sem fio a vídeo, passando pelo armazenamento de informações na internet e recursos multimídia. As empresas não divulgaram o valor da transação.

Legitimidade. Segundo analistas, o interesse da marca Xiaomi em ser reconhecida fora da China tem sido prejudicado pelo número de patentes inferior ao de seus principais concorrentes e pelo receio de prolongadas batalhas jurídicas.

“O acordo pode ter lhes dado patentes suficientes para que avancem em mercados do Ocidente”, disse o pesquisador da Universidade de Washington, Sameer Singh, à agência de notícias Reuters. “A posição deles na China tem ficado sob constante ataque de fabricantes menores, então avançar para o exterior é uma necessidade.”

Os smartphones da Xiaomi funcionam com uma versão bastante modificada do sistema operacional Android, do Google. Diversas fabricantes que adotam o Android enfrentaram processos judiciais no passado, alguns deles movidos pela própria Microsoft. O objetivo das disputas era frear o avanço do sistema do Google, que hoje está presente em mais de 80% dos smartphones vendidos em todo o mundo, segundo a consultoria americana Gartner.

Telefone com Word. Por outro lado, a Microsoft vai oferecer uma série de aplicativos e serviços por meio dos dispositivos de uma das marcas mais populares na China, hoje o principal mercado para smartphones do mundo. Segundo a Xiaomi, o Word, Excel, PowerPoint e outros aplicativos que compõem o Office, além do Skype, serão pré-instalados nos modelos mais recentes de smartphones e tablets da marca chinesa, como Mi 5, Mi Max, Mi 4s, Redmi Note 3 e Redmi 3.

Com sede em Pequim, a Xiaomi chegou ao topo do mercado de smartphones da China em 2014, com uma estratégia de vendas online que ajudou a manter o custo de seus produtos baixo, chegando a ocupar o terceiro lugar entre as marcas com mais smartphones comercializados no mundo, atrás apenas de Apple e Samsung. No entanto, a empresa perdeu espaço recentemente para rivais locais, como a Oppo e a Huawei.

Queda. Segundo a consultoria Strategy Analytics, as vendas de celulares da Xiaomi na China caíram 9% no primeiro trimestre de 2016, em relação ao mesmo período do ano passado. A fatia de mercado da empresa caiu de 13% para 12%.

A parceria com a Microsoft pode ser determinante para a entrada da Xiaomi nos Estados Unidos, mercado altamente lucrativo e dominado pela Apple e pela Samsung. Ela não é a única chinesa de olho neste mercado: um dos motivos que levaram a Lenovo, maior fabricante de computadores do mundo, a comprar a Motorola foi a presença da marca no mercado norte-americano.

Para a Microsoft, a associação com a fabricante é importante para ampliar a oferta de seus serviços baseados em nuvem para mais usuários, em especial na China. Por ter demorado a entrar no mercado móvel, a companhia não conseguiu emplacar o sistema operacional Windows Phone, que estava presente em apenas 2% do total de 1,44 bilhão de smartphones vendidos em todo o mundo ao longo de 2015.

A companhia tenta agora atuar no segmento por meio de serviços baseados na nuvem, que podem ser acessados a partir de qualquer aparelho. “A estratégia não é ganhar com dispositivos, mas oferecer os melhores apps”, explicou Adam Woodyer, vice-presidente de pesquisas da consultoria Gartner, ao Estado, em maio. /AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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