Uma empresa japonesa de software está processando a Apple em um tribunal norte-americano pelo uso da marca "animoji", alegando que a dona do iPhone roubou seu nome para batizar a função do iPhone X.
Uma das funções de maior destaque do novo iPhone, o animoji usa o sensor de reconhecimento facial do aparelho para rastrear os movimentos do usuário e transformá-los em figurinhas engraçadas. É uma das características mais aguardadas pelos usuários do iPhone X, que chegará às lojas em novembro.
O processo, movido pela Emonster kk, foi entregue na corte federal de São Francisco na última quarta-feira, 18. O texto diz que a Apple infringiu a marca registrada pelo termo "animoji". A Apple se recusou a comentar o assunto.
Segundo a Emonster, a marca Animoji foi registrada em 2014, a partir de um aplicativo de mensagens animadas. No processo, a companhia japonesa alega que a Apple tinha conhecimento da marca porque ela o aplicativo está presente para download na App Store. A empresa pede que a Apple não possa usar o nome enquanto o processo está correndo, bem como uma quantia não especificada por danos causados à sua marca.
Promessa. Durante a apresentação do iPhone no dia 12 de setembro, Phil Schiller, diretor de marketing da Apple, apresentou o Animoji como sendo "uma grande experiência" para comunicação com família e amigos.
Hoje, os investidores veem o iPhone X, que chegará ao mercado norte-americano por US$ 999, como uma oportunidade da Apple de renovar o mercado de smartphones. As expectativas aumentaram desde que o iPhone 8, lançado pela empresa há algumas semanas nos EUA, tem tido baixas vendas por conta da "falta de novidades", segundo análises de consultorias.
O sensor de reconhecimento facial, além de ser utilizado para fazer os animojis, também será usado pelo iPhone X para destravar a tela do celular, substituindo leitores de impressão digial. Além disso, o smartphone também tem diferenciais como carregamento da bateria sem fio.