Bateria foi responsável por explosões do Galaxy Note 7, diz agência

O relatório da empresa, que deverá ser divulgado em 23 de janeiro, deverá indicar que apenas a bateria foi responsável pelo recall

PUBLICIDADE

Por Agência
Atualização:
Galaxy Note 7 sofreu recall no começo de setembro deste ano Foto: Reuters

Após meses de investigação, a Samsung finalmente deve divulgar no próximo dia 23 de janeiro o seu relatório completo sobre a explosão do Galaxy Note 7. Segundo fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters nesta segunda-feira, 16, o documento deverá anunciar que apenas a bateria foi responsável pelo superaquecimento e explosão dos apaelhos, sem interferência de outros componentes ou do software, como já tinha sido apontado por especialistas.

PUBLICIDADE

O comunicado oficial deverá ser divulgado pelo presidente da divisã de smartphones da empresa, Koh Dong-jin. Além de detalhar todas as específicações do relatório, ele terá a difícil missão de levar confiança para investidores, acionistas e consumidores. Afinal, a empresa está se preparando para lançar o Galaxy S8.

Investidores e analistas dizem que é fundamental para a Samsung fornecer uma explicação convincente e detalhada sobre o que aconteceu com o Note 7. Só assim eles conseguirão retomar a confiança de todos os envolvidos.  "Eles precisam tranquilizar compradores de que isso não vai acontecer novamente", disse Bryan Ma, analista do setor da IDC.

Procurado pela Reuters, um porta-voz da Samsung se recusou a comentar o assunto e as informações obtidas pela agência de notícias.

Explosão. A Samsung fez um recall de cerca de 2,5 milhões de aparelhos da linha Galaxy Note 7 em setembro do ano passado. Na época, a empresa disse que a falha era de apenas um dos fornecedores de peças. Pouco tempo depois, porém, baterias de um fornecedor diferente também explodiram, dando um prejuízo de US$ 5,2 bilhões ao lucro operacional da Samsung.

"Para mim, seria surpreendente se eles dissessem que era uma questão de fornecedor", disse Ma, da IDC, acrescentando que suspeita que a Samsung talvez não tenha dado espaço suficiente para a bateria dentro do telefone.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.