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Celular com KaiOS, startup e casa conectada 'renovam' Positivo

Após ser líder de mercado em PCs e surfar onda de smartphones, fabricante paranaense busca novas fronteiras, como casa conectada, servidores e investimento em startups

Por Bruno Capelas
Atualização:
Hélio Rotenberg, presidente executivo da Positivo Tecnologia Foto: Guilherme Pupo/Positivo

Após ser líder de mercado nos computadores, vendendo aparelhos acessíveis nos anos de expansão da classe média, e surfar a onda dos smartphones com dispositivos de entrada, a Positivo busca abrir uma nova fase em sua história. Uma das principais fabricantes brasileiras de eletrônicos, a empresa vê nos aparelhos com KaiOS parte de seu projeto de renovação – iniciado em maio de 2019, quando fez 30 anos. 

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“Na crise, nós reorganizamos a casa. Agora, queremos explorar novos mercados para compensar a queda dos últimos anos nos mercados de PCs”, explica o presidente executivo Hélio Rotenberg. Segundo ele, a crise nesse setor foi maior que no resto do mundo, porque somou uma questão tecnológica – a migração dos usuários para os smartphones – à retração econômica brasileira. 

Além dos aparelhos básicos com KaiOS, a paranaense de 2 mil funcionários também aposta em dois mercados: casa conectada e startups. No primeiro setor, já pôs no mercado dispositivos como lâmpadas e tomadas inteligentes, que podem ser acionadas por comandos de voz com o Google Assistente – em português. Os produtos custam a partir de R$ 100. 

No segundo, já fez aportes em empresas novatas ligadas ao agronegócio, como a Agrosmart e a @Tech. A meta, nos próximos anos, é investir R$ 15 milhões em startups. Além disso, a companhia também faz apostas na área de servidores – e mantém, claro, PCs e smartphones em sua linha de produtos. "Nós buscamos fazer coisas diferentes das multinacionais, voltadas para a classe média brasileira, com qualidade e preços adequados ao consumo", diz Hélio. 

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