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Baterias não causaram explosão do Galaxy Note 7 na China, diz Samsung

No fim de semana, dois donos de Galaxy Note 7 na China relataram nas redes sociais que seus aparelhos sobreaqueceram e explodiram; Samsung garante que bateria não é problema

Por Agências
Atualização:
Galaxy Note 7 sofreu recall no começo de setembro deste ano Foto: Reuters

Atualizado às 14h27 para incluir clarificação sobre acontecimentos apenas referentes ao mercado chinês. 

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A Samsung disse nesta segunda-feira, 19, que a causa das explosões de dois Galaxy Note 7 vendidos na China não estão relacionadas à bateria dos aparelhos, tentando assegurar aos consumidores chineses de que as versões do smartphone vendidas no país asiático são seguras.

O incidente acontece durante um recall global do Galaxy Note 7, no qual 2,5 milhões de celulares estão sendo substituídos por conta de falhas em sua bateria – só nos EUA, 1 milhão de aparelhos estão sendo trocados. A Samsung garante, no entanto, que os aparelhos vendidos na China não contém a bateria defeituosa: por lá, apenas cerca de 2 mil aparelhos serão trocados, pertencentes a um lote distribuído antes mesmo do lançamento oficial no país. 

No domingo à noite, a revista econômica chinesa Caixin citou um usuário de internet, que dizia que seu Galaxy Note 7, comprado pelo JD.com, havia pego fogo. Em um comunicado distribuído à imprensa, a Samsung disse que a causa do dano ao produto "foi a de aquecimento externo ao aparelho", sem elaborar a questão. 

Questionada pela imprensa local, a fornecedora de baterias da Samsung Amperex Technology Limited, disse que uma de suas baterias estava presente no telefone em questão, mas que sua investigação conjunta com a Samsung determinou que o problema não foi da bateria. "Baseado nas marcas de queimadura dos aparelhos, inferimos que a fonte do calor veio de fora da bateria", disse a companhia. "Existe uma grande possibilidade de que fatores externos foram os causadores do incidente."

Reguladores chineses afirmaram na semana passada que iriam fazer um recall de uma leva de 1.858 aparelhos no país após relatos de que alguns deles pegaram fogo. 

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