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Galaxy S21 é um Android completo e charmoso, mas preço é muito alto

Os R$ 6 mil pedidos pelo celular ofuscam alguns avanços do modelo, principalmente em design e tela, e deixam difícil de engolir alguns problemas

03/05/2021 | 05h00

  •      

 Por Giovanna Wolf - O Estado de S. Paulo

O Galaxy S21 não decepciona no dia a dia em funcionamento de tela, câmera e performance 

Giovanna Wolf/Estadão

O Galaxy S21 não decepciona no dia a dia em funcionamento de tela, câmera e performance 

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Um dos integrantes da nova família de smartphones topo de linha da Samsung é o Galaxy S21. Irmão mais basiquinho do Galaxy S21+ e do Galaxy S21 Ultra, o celular chegou ao Brasil em fevereiro, entrando no mesmo barco de todos os últimos lançamentos de aparelhos por aqui, que sofreram com a alta do dólar. É uma pena, porque os R$ 6 mil pedidos pelo celular ofuscam alguns avanços do modelo, principalmente em design e tela – além disso, o valor deixa difícil de engolir alguns problemas. 

O Galaxy 21 é um celular bonito. Um dos destaques é a estrutura da câmera, que “abraça” o celular na lateral. Esse detalhe do design conseguiu dar mais sentido ao conjunto de câmeras traseiras, que cada vez mais tem se parecido com fogões do tipo cooktop – o contorno proposto pela Samsung fez com que as várias lentes ficassem mais integradas com o resto do celular. 

Um dos destaques do S21 é a estrutura da câmera, que “abraça” o celular na lateral

Giovanna Wolf/Estadão

Um dos destaques do S21 é a estrutura da câmera, que “abraça” o celular na lateral

As cores também foram um acerto. Depois de trazer um bronze elegante na linha Note do ano passado, a empresa apostou em uma combinação de violeta e rosa metálico para o S21 – e, como diria Djavan, me encantei pela cor lilás. A parte traseira, de plástico, funciona bem com o acabamento fosco. Melhor ainda: a carcaça nem parece de plástico – peço perdão aos fãs da Apple que se sentirem ofendidos, mas não me incomodou. 

O resultado é um celular leve, de 169 gramas. Com tela Amoled de 6,2 polegadas e 15,1 cm de altura, o tamanho é perfeito para quem tem a mão pequena e não gosta de andar com um tijolo no bolso (me encaixo nesse caso). Mas, para quem prefere a tela grande e a pompa de um smartphone premium, é melhor optar pelo Galaxy S21 Ultra, que ostenta uma tela de 6,8 polegadas e 16,5 cm de altura. 

Falando em tela, o visor do aparelho tem resolução de 2.400 x 1.080 pixels. E, apesar de não ter o painel curvado como em todos os modelos desde o Galaxy S8, ele continua infinito. 

Além da tela ter brilho forte e cores bem bonitas, a taxa de atualização de até 120 Hz aprimora a navegação – rolar o feed das redes sociais é um deleite. Essa taxa também é ajustável (começa em 48 Hz) e muda de acordo com o conteúdo consumido: se você está jogando, por exemplo, o celular ajusta a taxa para o máximo, mas reduz quando esse desempenho não é necessário. Tudo isso para economizar bateria. 

Câmera

Quanto à câmera, o S21 traz as mesmas especificações do S20. A lente frontal é de 10 MP e é posicionada como um “furo” na tela. Na parte traseira, são três câmeras: uma ultra angular de 12MP, uma angular de 12MP e uma terceira teleobjetiva de 64 MP, com zoom híbrido de 3 vezes e digital de 30 vezes. A mudança no novo modelo, então, fica por conta apenas de novos recursos e aprimoramentos de inteligência artificial.  

O resultado são fotos com cores vibrantes e que captam bem os detalhes – ao fotografar minha horta, o S21 se saiu muito bem no registro da cor verde das plantas. 

O celular captura fotos com cores vibrantes

Giovanna Wolf/Estadão

O celular captura fotos com cores vibrantes

O Modo Retrato também é um ponto forte: ele tem várias opções de mudança de fundo, como desfocar, iluminação de estúdio e fundo preto e branco. Nas selfies, o efeito iluminação de estúdio deixa as fotos com cara de fotografia profissional. 

O recurso novo mais bacana é o Visão do Diretor, que permite a gravação com a câmera frontal e a traseira ao mesmo tempo – também é possível escolher o tipo da lente que está fazendo a filmagem. A utilidade mais interessante dessa função é a possibilidade de gravar algum acontecimento e ao mesmo tempo registrar sua reação. 

Aqui o questionamento é mais sobre não ter muita novidade na câmera em relação ao modelo do ano passado – afinal, a Samsung adiantou em um mês o lançamento da linha S neste ano, dizendo que na pandemia aumentou a demanda por novas funcionalidades. Reclamações à parte, fique tranquilo porque você vai tirar belas fotos com o S21. 

Teste do zoom digital de 30 vezes do Galaxy S21

Giovanna Wolf/Estadão

Teste do zoom digital de 30 vezes do Galaxy S21

‘Ixquenta!’

Aqui no Brasil, o processador do S21 é o Exynos 2100, da própria Samsung – nos Estados Unidos e em alguns outros países, o chip é da Qualcomm. Apesar de não ter travado em nenhum momento durante os testes da reportagem, um problema foi gritante: o celular esquenta bastante, principalmente ao usar a câmera. Feio para um smartphone premium de R$ 6 mil. 

Outro ponto negativo é o aparelho não vir com carregador – na verdade, o cabo USB-C vem na caixa, mas sem o adaptador de tomada. Mas é uma questão que pode ser resolvida em breve aqui no Brasil: em abril, o governo brasileiro propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) à Apple e Samsung por retirarem o carregador da caixa de seus smartphones no País – caso as empresas rejeitem o termo, as sanções podem chegar a R$ 10 milhões. 

A bateria também não é a melhor do mercado. Ela é de 4.000 mAh, enquanto há modelos que ostentam muito mais: o Moto G60, lançado na semana passada, tem bateria de 6.000 mAh, por exemplo. Em testes, o carregamento (usando um carregador de outra marca) completou a carga após duas horas. A bateria, porém, deu conta de um dia completo de uso de câmera, jogos, redes sociais e exibição de vídeos. 

Quanto à memória e armazenamento, o S21 tem 8 GB e 128 GB, respectivamente. Não há entrada para cartão microSD para expansão. O celular também não tem entrada para fone de ouvido – a moda do iPhone pegou mesmo. 

Vale a pena? 

Se você comprar um Galaxy S21, receberá em casa um Android bem completo e bonito, que não deve te decepcionar no dia a dia em funcionamento de tela, câmera e performance – ainda que o aquecimento do aparelho esteja longe de ser algo desejável. 

Mas, além do fato de não valer a pena comprar nenhum celular atualmente, já que o dólar está nas alturas, a falta de novidades impactantes no Galaxy S21 acaba tornando mais atrativa a compra de um S20, que está à venda no próprio site da Samsung por R$ 3,4 mil. 

 

    Tags:

  • Samsung
  • telefone celular
  • smartphone

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