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MWC 2018: Empresa alemã lança smartphone à prova de grampo por US$ 800

Lançado na feira de Barcelona, Sikurphone terá 20 mil unidades e é voltado para atender a demanda de empresas e governo por privacidade

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Por Murilo Rodrigues Alves
Atualização:
Feito pela empresa alemã Sikur, Sikurphone é voltado para atender a demanda de empresas e governo por privacidade e será vendido por US$ 800 Foto: Sikur

A empresa alemã Sikur lançará o primeiro smartphone totalmente criptografado, testado por hackers e dedicado a armazenar criptomoedas de forma segura.O aparelho, lançado nesta terça-feira, 27, na Mobile World Congress, de Barcelona, é voltado para atender a demanda de empresas e governo por privacidade.

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Durante a fase de pré-venda, que começa nesta terça-feira, o produto será lançado com preço de US$ 799, limitado a 20 mil unidades. A empresa espera entregar as primeiras unidades em agosto deste ano.O Sikurphone é a evolução do primeiro telefone seguro da Sikur, o Granitephone.

“Armazenar informações de forma segura em nosso dispositivo é um de nossos pontos fortes. Fomos bem-sucedidos implementando segurança para o navegador e mensageria. Então nos perguntamos: por que não fazer isso para criptomoedas? Estas são perfeitamente armazenadas em nossa nuvem, sem comprometer a segurança”, diz o brasileiro Alexandre Vasconcelos, diretor de operações da Sikur, com escritórios nos Estados Unidos da América, Emirados Árabes Unidos e Brasil.

Com a atual valorização do mercado de criptomoedas, a demanda por segurança deve crescer para todos os tipos de usuários, como nas áreas de negócios, seguros, fundos de investimento e bancos.

Entre novembro e dezembro, o Sikur colocou a sua segurança à prova, contratando a melhor empresa que oferece programas de Bug Bounty do mercado, a HackerOne, para examinar a invulnerabilidade do aparelho.

“O Sikurphone foi submetido a uma série de testes rigorosos por um período de dois meses. Ficamos muito satisfeitos com os resultados, pois os hackers falharam ao tentar extrair informações do dispositivo”, explicou Vasconcelos. De acordo com ele, a empresa foi escolhida por causa do time de 100 mil hackers espalhados pelo mundo altamente qualificados e pela experiência em entregar este tipo de serviço para as maiores corporações do planeta.

De acordo com especialistas de mercado, o crime cibernético deverá gerar US$ 1,5 trilhões em perdas até 2020. Em janeiro de 2018, o mercado de criptomoedas, combinado, apresentou um valor de US$ 760 bilhões. O ano de 2017 testemunhou uma série de roubos significativos, totalizando aproximadamente US$ 100 milhões. Estes números não levam em consideração as perdas de investimentos em criptomoedas por outros meios.

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O início de 2018 tem demonstrado que estes números devem continuar a crescer. Em janeiro, o maior roubo de criptomoedas foi registrado quando US$ 530 milhões foram subtraídos da Coincheck, uma empresa Japonesa de negociação de criptomoedas. 

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