PUBLICIDADE

MWC 2019: Tudo o que você precisa saber sobre o evento

Maior evento de smartphones e vestíveis do mundo acontece esta semana, em Barcelona

Por Redação Link
Atualização:
A Huawei apresentou seu primeiro celular dobrável, oMate X, no evento de tecnologia MWC Foto: REUTERS/Sergio Perez

Esta semana acontece em Barcelona, na Espanha, a Mobile World Congress (MWC), maior evento de smartphones e vestíveis do mundo, onde boa parte dos novos modelos de celulares do ano é lançada. 

O começo da feira neste domingo, 24, foi marcado por um lançamento importante: a segunda versão do Hololens, óculos de realidade aumentada da Microsoft que tem sido usado em em fábricas, lojas e áreas de manutenção por empresas para comunicação e auxílio à distância. O novo aparelho é mais refinado que o modelo anterior, porque tem maior campo de visão e mais conforto, visando o mercado corporativo. O dispositivo já está em pré-venda aberta e vai custar US$ 3,5 mil.

A segunda versão do Hololens, óculos de realidade aumentada da Microsoft, custará US$ 3,5 mil Foto: GABRIEL BOUYS / AFP

Na semana seguinte do lançamento do smartphone dobrável da Samsung, o Galaxy Fold, a Huawei mostrou que também tem tecnologia para brigar no mercado. A fabricante chinesa lançou seu primeiro celular dobrável, o Mate X, em Barcelona. Além de ser capaz de ser fechado ao meio, como um livro, o aparelho também terá modem 5G, tecnologia de conexão móvel de nova geração que vai superar o atual 4G. O aparelho vai custar € 2,3 mil e será vendido no mercado em meados de 2019 – ainda não há uma data exata. 

O celular dobrável da Huawei custarဠ2,3 mil Foto: Reuters/Sergio Perez

A chinesa Oppo também aderiu à moda do celular flexível. Ao contrário da Huawei, a Oppo não levou o celular para Barcelona – só mostrou fotos do protótipo no evento. Segundo a empresa, o celular só será lançado comercialmente se houver demanda no mercado. 

A chinesa Oppo não quis ficar de fora do bonde dos smartphones dobráveise apresentou um protótipo no evento. Porém, a novidade ficou só nas fotos: a empresa planeja lançar o aparelho apenas se houver demanda no mercado. Foto: Oppo

Entretanto, nem todas as empresas entraram na corrida pelo smartphone dobrável. A Sony preferiu esticar o aparelho em vez de dobrá-lo: a empresa apostou em um painel com proporção 21:9, medida adotada na maioria das produções cinematográficas atuais. O preço do aparelho, chamado de Xperia 1, ainda não foi divulgado. 

O Xperia 1, smartphone da Sony, temum painel com proporção 21:9 Foto: EFE/Toni Albir

A Nokia aproveitou a feira para apresentar o modelo que será seu carro-chefe. Trata-se do Nokia 9 PureView, que tem cinco câmeras e custará US$ 700. Todas as câmeras possuem um sensor de 12 megapixels e uma lente f/1.8 – a diferença fica pela captação de cores, duas fotografam em cores enquanto as outras três são monocromáticas. 

O Nokia 9 PureView, que tem cinco câmeras, custará US$ 700 Foto: EFE/Alberto Estevez

PUBLICIDADE

Conexão. O 5G é hoje um dos maiores focos das fabricantes de smartphones e, como era de esperar, está marcando presença na MWC 2019. A chinesa Xiaomi lançou no evento o celular com 5G mais barato do mercado até aqui. Chamado de Mi Mix 3, o aparelho chegará ao mercado europeu por € 599. 

A LG também lançou seu primeiro celular com 5G, o LG V50. Além do diferencial da conexão, o aparelho tem uma segunda tela opcional – é possível “dobrar” em 360º as duas telas. Ainda não foi divulgado o preço do smartphone. 

Ainda sobre novidades envolvendo conexão, a fabricante Qualcomm lançou no evento chips com a rede 5G para uma variedade de aplicações além de smartphones, que incluem carros, computadores e banda larga doméstica.

O LG V50 tem umasegunda tela opcional e possui conexão 5G Foto: EFE/Enric

Declarações. A MWC é um palco importante de discussões sobre diversos temas que envolvem o setor de tecnologia. Este ano, Borje Ekholm, presidente-executivo da Ericsson, aproveitou a ocasião para dizer que o clima ruim para investimento é obstáculo para a entrada da conexão 5G na Europa. Para o executivo, a Europa corre o risco de ficar atrás de outras regiões na implementação da rede por causa de regulamentações caras e baixo investimento e não por conta de preocupações de segurança das redes. 

PUBLICIDADE

A fabricante chinesa Huawei, por sua vez, usou o evento para se defender das acusações do governo americano de que utiliza seus equipamentos para espionar para o governo chinês cidadãos de todo o mundo. O presidente do conselho da empresa, Guo Ping, disse  que é uma ironia tais acusações virem dos Estados Unidos, país que, segundo o executivo, é capaz de acessar os dados de cidadãos de diversos países.

A indústria de telecomunicações também fez uma declaração importante na MWC: ela reforçou a importância da segurança das redes como um todo, enquanto o debate gira em torno da exclusão da fabricante chinesa Huawei do mercado, por alegações de espionagem. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.