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MWC 2019: Xiaomi lança smartphone com 5G por € 599

Em Barcelona, empresa fez até demonstração de teleconferência com tecnologia de nova geração de conexão móvel; Mi Mix 3 é o celular mais barato com funcionalidade até agora

Por Bruno Capelas e de São Paulo
Atualização:
O MiMix 3 é o aparelho mais barato com 5G já anunciado Foto: EFE/Alberto Estevez

A chinesa Xiaomi, que voltará a ter seus celulares vendidos no Brasil pela distribuição da DL, anunciou neste domingo, 24, o smartphone com 5G mais barato do mercado até aqui. Trata-se do Mi Mix 3, que terá a tecnologia de conexão móvel de nova geração, prevista para ter velocidades até dez vezes mais rápidas que o atual 4G. Exibido em conferência durante a Mobile World Congress (MWC), feira de tecnologia que ocorre nesta semana em Barcelona (Espanha), o aparelho chegará ao mercado europeu por € 599 (cerca de R$ 2,5 mil), 

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É menos do que custa um iPhone ou um Samsung Galaxy S10 e também menos do que os aparelhos com 5G anunciados nesta semana por Samsung e Huawei. Pouco importa, porém, que a conexão móvel de quinta geração ainda não esteja disponível de forma plena -- as operadoras americanas e sul-coreanas estão fazendo testes com a novidade. Para demonstrar que a tecnologia funciona, a Xiaomi fez até uma videoconferência com o celular no palco de Barcelona. 

Além do 5G, o Mi Mix 3 traz especificações interessantes, como o chip Snapdragon 855, da Qualcomm -- o mesmo que a Samsung vai usar em algumas versões do Galaxy S10. O aparelho também tem tela de OLED de 6,4 polegadas e uma câmera frontal retrátil, que só aparece quando solicitada -- em outro caso, o display permanece ‘infinito’, quase sem bordas, com aproveitamento total. São duas câmeras na traseira -- uma angular e uma de zoom -- e uma bateria de 3.800 mAh (miliAmpére/hora). O aparelho vai chegar ao mercado europeu em maio de 2019, nas versões preto e azul. 

Brasil. Nesta semana, a fabricante de dispositivos DL anunciou que fará a distribuição local dos aparelhos da Xiaomi no País. Por enquanto, apenas dois modelos estarão no mercado nacional -- o Pocophone F1 e o Redmi Note 6 --, em sistema de importação. A DL cuidou inclusive da homologação dos aparelhos na Anatel. Segundo executivos da empresa, se a experiência der certo, a marca mineira, de Santa Rita do Sapucaí, pode até passar a produzir os aparelhos da chinesa por aqui. 

Vale lembrar que a Xiaomi já esteve no País entre 2015 e 2017 -- comandada na época pelo brasileiro Hugo Barra, a companhia chegou com estardalhaço, em eventos cheios de fãs e vendas apenas pela internet. A empresa, porém, não conseguiu lidar com o custo Brasil e entender a cadeia do varejo no País e acabou se retirando em 2017, de forma bastante tímida. A marca, porém, permaneceu: no YouTube, são populares vídeos de influenciadores mostrando celulares da empresa e como eles podem ser importados da China. 

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