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Novos iPhones da Apple desapontam consumidores e investidores

Após anunciar iPhone com 3D Touch, consumidores e investidores se mostraram insatisfeitos com os novos produtos

Por Agências
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A Apple divulgou um novo aparelho de TV que responde a comandos de voz e novos iPhones sensíveis a diferentes níveis de pressão do toque com os dedos, mudanças que desapontaram consumidores nas redes sociais e investidores.

As novas versões 6S e 6S Plus do iPhone, maior fonte de receitas da Apple, são do mesmo tamanho dos anteriores, mas vêm com melhores câmeras, processadores mais rápidos, novas cores e a funcionalidade 3D Touch.

Falando para milhares de analistas, jornalistas e funcionários da Apple, o presidente-executivo Tim Cook também levou ao palco um executivo da antiga rival Microsoft para ilustrar as credenciais corporativas do novo iPad, o iPad Pro.

As ações da Apple caíram 1,9% nesta quarta-feira, para US$ 110,15 no fechamento, replicando o recente histórico de tais lançamentos, mas também refletindo a falta de produtos transformadores que poderiam impulsionar as vendas da empresa antes da crucial temporada de vendas de fim de ano.

As ações da Apple perderam uma média de 0,4% no dia do anúncio dos iPhones ao longo dos últimos três anos, de acordo com dados da BTIG Research.

“As pessoas adoram odiar os anúncios da Apple porque as expectativas são tão altas que eles nunca conseguem alcançá-las”, disse Kevin Landis, gerente de portfólio do fundo Firsthand Technology Opportunities, de US$ 111 milhões, que tem a Apple como sua segunda maior posição.

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“O 3D Touch não é uma razão boa o suficiente para uma atualização até agora”, escreveu no Twitter o usuário Ikechukwu Nwanze sobre os novos telefones, que começarão a ser vendidos nos Estados Unidos por US$ 199 com contratos de dois anos.

“Está cada vez mais difícil para a Apple competir consigo mesma”, disse o analista Bob O’Donnell, da TECHnalysis Research. As ações da Apple estão em alta de 12% ao longo do ano passado, embora estejam em baixa de cerca de 14% nos últimos três meses.

/REUTERS

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