PUBLICIDADE

Primeiro vestível brasileiro para bebês monitora movimentos e sono da criança

Além de monitorar as respiração e os movimentos da criança, BabyHub pode servir como uma babá eletrônica quando usado com o smartphone

Por Thiago Sawada
Atualização:

Divulgação

 Foto:

PUBLICIDADE

Os dispositivos vestíveis chegaram aos bebês para o alívio de muitas mães preocupadas quando o filho não está a vista. Disponível no mercado brasileiro desde o dia 1º de março, o BabyHug é parecido com um bottom que, uma vez colocado na roupa do bebê, monitora o tempo todo a movimentação da criança.

Leia também:Por que os ‘eletrônicos para vestir’ não decolamStartup lança pulseira inteligente que parece joia nos EUA

Por meio de um sensor, o dispositivo verifica a respiração, posição, movimentos bruscos e eventuais quedas. Além disso, o aparelho é capaz de determinar a qualidade do sono do bebê — se ele está tranquilo ou prestes a acordar — ao analisar seus pequenos movimentos enquanto dorme.

Todos os dados coletados pelo bottom são enviados, em tempo real, para um aplicativo para smartphones e tablets com o mesmo nome. O app está disponível para Android e iOS e a conexão com o dispositivo é feita via Bluetooth.

Babá eletrônica. Por necessidade, pais passam muito tempo no trabalho longe dos filhos. Para manter a vigilância, mesmo à distância, do que acontece com o bebê, o dispositivo ainda oferece uma função de babá eletrônica. Um segundo aplicativo conecta o BabyHug a outros dispositivos móveis que podem funcionar como câmera. Para isso, os pais precisam deixar um smartphone ou tablet conectado ao dispositivo em uma posição fixa próxima ao bebê.

Desta forma, através de outro smartphone, é possível visualizar e ouvir o bebê, conversar com ele e selecionar músicas e vídeos para distraí-lo e acalmá-lo. A grande vantagem é que, como esta conexão é feita pela internet, o acompanhamento da criança não fica restrito ao alcance do Bluetooth. Ainda é possível que a família toda sincronize ao mesmo tempo seus aparelhos com o sistema que monitora o bebê.

Publicidade

“A gente quer conectar os pais às crianças e oferecer uma qualidade de vida melhor para as famílias sem o estresse de acompanhar a criança o tempo todo nos primeiros anos de vida”, diz o sócio-proprietário da startup Ventrix, Roberto Castro Junior, que criou o aparelho. A ideia de desenvolver o vestível veio ao acompanhar as preocupações de sua esposa com seus dois filhos. “A gente vê como esta preocupação diminui muito a qualidade de vida do casal”, diz.

A Ventrix é uma startup brasileira dedicada à área de saúde. Ela entrou efetivamente no mercado em 2015, após obter as certificações regulatórias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para seus produtos. Com o BabyHug, a empresa aventura-se pela primeira vez no segmento de assistência domiciliar dedicado à família, e agora a perspectiva é lançar outros dispositivos vestíveis. Para desenvolver o BabyHug, a startup recebeu um investimento de R$ 1,2 milhão do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e de outros fundos de investimentos.

O produto já está disponível nos principais sites brasileiros de comércio eletrônico por R$ 649.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.