Realme aposta em câmera da Sony para modelo 9 Pro+; aparelho chega ao Brasil por R$ 3,5 mil

Com câmera tripla, Realme 9 Pro+ quer conquistar o público pelos recursos fotográficos do aparelho

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Por Bruna Arimathea
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Realme 9 Pro+ aposta no conjunto de câmeras para atrair usuários Foto: Realme

A Realme anunciou nesta quinta-feira, 31, a chegada do Realme 9 Pro+, novo celular da marca, ao Brasil. A empresa, que aposta na oferta variada de modelos para conquistar mercado no País, investiu em uma parceria com a Sony para trazer lentes e sistemas de foto da empresa japonesa e vai colocar o Realme 9 Pro+ nas lojas por R$ 3,5 mil.

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Apresentado no exterior em fevereiro deste ano, o modelo conserva características básicas para um smartphone lançado em 2022. Isso significa que a Realme prezou por manter a compatibilidade com a rede 5G, além de trazer duas atualizações do sistema operacional Android para o aparelho. Para o ecossistema, essas são funções básicas para considerar na compra de um modelo novo.

O mantra da chinesa para o lançamento, porém, é vender um aparelho onde a captação de luz seja o principal atrativo na hora de escolher uma câmera de celular. De acordo com a empresa, um sistema de super pixel de 2 nanômetros garante a junção dessas pequenas unidades da foto para que o resultado seja uma imagem mais nítida, mesmo quando o zoom é acionado. 

Para isso, o conjunto de lentes, fornecido pela Sony, é triplo, com lente principal de 50 megapixels (MP), atrelado com sensores de estabilização óptica e eletrônica. As outras duas lentes são macro, de 2 MP, e super-angular, de 8 MP. Na frente do aparelho, a câmera frontal segue o padrão da maioria dos celulares do mercado: 16 MP. 

A tela também traz um ponto importante para atrair usuários. O bloqueio via impressão digital aparece na superfície do celular, e não em botões laterais, por exemplo, além de um monitor de frequência cardíaca que também funciona a partir do toque na tela. 

Com tela super Amoled de 6,4 polegadas, o aparelho, porém, se limita a uma taxa de atualização um pouco mais baixa do que concorrentes na mesma faixa de preço: são 90 hz adaptáveis, podendo alternar entre o valor máximo e 60 hz, em atividades que exigem menos processamento do visor.

Tudo isso é empacotado pelo processador MediaTek 920, com dois núcleos principais A78 e 6 núcleos de eficiência de consumo. O conjunto é o primeiro a integrar um celular no Brasil. 

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A crise de semicondutores ainda afeta os fabricantes de smartphones e, no caso da Realme, a parceria com a MediaTek permite que novos modelos possam ser lançados com mais frequência — em geral, lançamentos de celulares têm mostrado inovações limitadas justamente pela dificuldade nos componentes. 

O Realme 9 Pro+ só estará disponível no Brasil com armazenamento de 128 GB e memória de 8GB. A empresa ainda promete uma carga de 50% em 15 minutos por meio do carregador de 60W que acompanha o kit do celular, em uma bateria de 4.500 mAh. 

Em estratégia semelhante à da Motorola — com muitos lançamentos ao longo do ano — a Realme ainda busca espaço nas lojas e no gosto do consumidor. Para isso, fechou uma parceria com as Lojas Americanas para uma venda exclusiva do aparelho até o dia 9 de abril. Nas lojas, o Realme poderá ser encontrado nas cores preta e verde e sai por R$ 3,5 mil a partir de 6 de abril.

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