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Novo celular da Samsung, Galaxy Note 9 vai custar a partir de US$ 1 mil

Anunciado em evento em Nova York, aparelho trouxe poucas novidades com relação a antecessores; empresa também mostrou caixa de som conectada e relógio inteligente

Por Bruno Capelas e de São Paulo
Atualização:
O novo Galaxy Note 9, da Samsung: tela tem 6,4 polegadas, a maior da história para a linha Foto: Bruno Capelas/Estadão

A Samsung apresentou na manhã desta quinta-feira, 9, seu novo smartphone premium, o Galaxy Note 9, durante evento em Nova York. Com poucas novidades em termos de design com relação ao "primo" Galaxy S9, o destaque do novo aparelho ficou mesmo em questões de desempenho, como processamento e bateria, além de pequenas novidades na câmera e na caneta característica da linha Note.

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A Samsung também se preocupou em mostrar uma nova linha de produtos, incluindo o relógio Galaxy Watch e a caixa de som conectada Galaxy Home. "É hora de uma nova geração de dispositivos que vão prever o que você quer antes de você pensar. Eles terão tecnologia aberta e privacidade o suficiente para que você se sinta seguro", disse DJ Koh, presidente executivo da divisão de aparelhos móveis da Samsung, durante o evento. 

Com lançamento previsto para 24 de agosto nos EUA, mas ainda sem data definida para o Brasil, o Galaxy Note 9 terá tela Super AMOLED de 6,4 polegadas, o maior tamanho já visto em um dispositivo da linha na história. Além disso, seguindo uma tendência recente do mercado, o aparelho terá tela "infinita", quase sem bordas – a exceção, mais uma vez, fica por conta do espaço dedicado para a câmera frontal, que tem 8 MP (megapixels). 

Já a câmera traseira segue tendo duas lentes – uma grande angular e uma teleobjetiva, as duas com 12 MP (megapixels). Logo abaixo delas, na parte traseira do aparelho, também há um leitor de impressão digital. O Galaxy Note 9 também terá uma entrada tradicional para fones de ouvido e poderá ser carregado com entrada USB-C. 

Internamente, o aparelho usa o processador Qualcomm Snapdragon 845 – o mesmo do Galaxy S9, lançado em março – e o sistema Android 8.1 Oreo. Já a bateria terá 4.000 mAh – um terço a mais do que o antecessor Galaxy Note 8. "Queremos que ela dure o dia inteiro... e um pouco mais", disse DJ Koh, durante o evento. 

Em termos de desempenho, o Samsung Galaxy Note 9 terá duas versões diferentes. A mais simples, que será vendida por a partir de US$ 1 mil nos EUA, terá 128 GB de armazenamento e 6 GB de memória RAM. Já a mais poderosa terá 528 GB de armazenamento e 8 GB de memória RAM, sendo comercializada por US$ 1,25 mil. 

Será possível ainda aumentar o espaço do aparelho com cartões de memória de até 512 GB. As duas versões, que terão quatro cores diferentes (azul, preto, violeta e cobre) chegam ao mercado americano no dia 24 de agosto, mas a pré-venda já está aberta. Aqui no Brasil, os aparelhos ainda não têm preço ou data definidos para chegar às lojas. 

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Caneta e parcerias. Principal diferencial da linha Galaxy Note dentro do portfólio da Samsung, a caneta S Pen ganhou novas funções neste ano: além de ajudar quem gosta de desenhar na tela, o acessório também poderá ser usado como um controle Bluetooth – ótimo, por exemplo, para quem gosta de tirar selfies à distãncia ou tem braços curtos. Segundo a sul-coreana, será possível ainda que os desenvolvedores de aplicativos criem novos usos para a funcionalidade. 

Outro trunfo da Samsung a aparecer no evento foi o assistente pessoal Bixby, que ganhou mais funcionalidades. Agora, ele é capaz de entender um diálogo entre dois amigos que conversam na frente do telefone, e interferir, bem como realizar ações pedidas pelo usuário, sem que este precise especificar qual aplicativo deseja usar – é possível pedir um carro para o aeroporto sem falar no Uber, ou uma indicação de restaurante sem citar necessariamente o Yelp. Tudo, porém, segue funcionando apenas em inglês – não há previsão para o assistente da empresa ganhar versão para o português. 

Além disso, a empresa também reforçou sua apresentação com duas parcerias peso-pesado: Fortnite e Spotify. Tim Sweeney, presidente executivo da Epic Games, responsável pela sensação do momento nos games, subiu ao palco em Nova York para anunciar que a versão beta de seu jogo já está disponível para quem tem um celular da linha Galaxy – para baixá-lo no sistema Android, será preciso fazer um cadastro no site da Epic Games, que preferiu não utilizar a loja de aplicativos Play Store. Outros aparelhos com o sistema operacional Android vão receber o jogo "nos próximos dias", disse Sweeney. 

Já o Spotify firmou "uma parceria de longo prazo", como disse DJ Koh, com a fabricante sul-coreana, para ajudá-la a ter uma solução de música integrada em diferentes dispositivos, do celular à TV, passando pela nova caixa de som conectada Galaxy Home. A estratégia, anunciada com a presença do presidente executivo do Spotify, Daniel Ek, parece pronta para ser uma resposta ao crescimento do Apple Music, serviço de streaming da Apple, que tem hoje 40 milhões de assinantes no mundo. Líder, o Spotify tem 83 milhões, mas parece não querer perder espaço para a rival. 

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