O Galaxy Fold começará a ser vendido dia 26 de Abril em alguns países
A Samsung anunciou nesta quarta-feira, 20, o primeiro modelo de sua nova linha de smartphones dobráveis, o Galaxy Fold. O aparelho começará a ser vendido em alguns países dia 26 de abril com o valor de US$1.980 -- não há ainda previsão se o aparelho será comercializado no Brasil, nem seu possível preço ou data de lançamento.
O aparelho terá dois tamanhos de tela. Quando estiver na posição "fechada", tal como um livro, a tela terá 4,6 polegadas. Ao ser aberta, esse espaço sobe para 7,3 polegadas, permitindo a visualização de vídeos com maior conforto. O sistema do smartphone se adapta automaticamente em casos de mudança no tipo de tela durante o uso de um aplicativo. Na apresentação em São Francisco, a Samsung exibiu uma consulta no Google Maps iniciada com o celular fechado e depois aberto -- neste caso, o mapa se expande, facilitando a consulta.
Além da tela, o aparelho conta com um sistema com duas baterias que trabalham juntas como se fossem uma, com capacidade de 4.380mAh. Já o leitor de digital fica na lateral do aparelho, cuja dobra é bem menos evidente do que a do FlexPai, o primeiro smartphone de tela dobrável do mundo.
Facilidades. O Galaxy Fold permite ainda o uso simultaneamente de até três aplicativos. A empresa deu como exemplo a possibilidade de ver, na mesma tela, um vídeo no YouTube, responder uma mensagem no WhatsApp e fazer uma pesquisa no Google.
Com as seis câmeras disponíveis, a Samsung diz que o usuário conseguirá tirar fotos independentemente da posição que esteja o aparelho. O modelo vem com três câmeras na parte de trás, sendo uma delas ultra-wide F2.2 com 16 megapixels (MP), outra wide -angle de 12 MP e F1,5 / F2,4 e um zoom óptico de 12 MP e F2,4. Na parte interna há uma câmera frontal dupla com 10 MP e F2,2 para selfie e outra com profundidade RGB de 8 MP e F1,9. Completa o combo uma câmera externa de 10 MP e F2.2.
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A Samsung anunciou nesta quarta-feira, 20, três novos modelos da linha Galaxy: o S10e, o S10 e o S10+. Entre eles, diferença de tela, tamanho, preço e especificações na câmera e no armazenamento. Enquanto S10 e S10+ seguem a linha dos últimos lançamentos da empresa, a novidade S10e é visto como uma opção econômica e mais acessível a quem deseja um celular premium.
A Samsung segue apostando na tela infinita, tecnologia que trouxe ao mercado no Galaxy S8, de 2017. Agora, a diferença é que a câmera frontal aparece em uma "gota" dentro da parte da frente do aparelho, o que dá ao smartphone melhor aproveitamento de tela. Além disso, é a primeira vez que um smartphone da Samsung traz tecnologia HDR 10+, patenteada pela empresa para TVs. O S10e traz tela de 5,8 polegadas; já o S10, de 6,1 polegadas e o S10+, de 6,4 polegadas. E uma manutenção no design: a entrada tradicional para fone de ouvido segue lá, para alívio dos fãs de música.
Os três aparelhos têm especificações robustas no que diz respeito a armazenamento e memória. O S10e tem opções com 128 GB de armazenamento e 6 GB de memória RAM, ou 256 GB de espaço interno e 8 GB de RAM. Já o S10 tem sempre 8 GB de RAM, com 128 GB ou 512 GB de armazenamento. O S10+, por sua vez, tem opções de 128 GB, 512 GB e 1 TB -- nesta última, a memória RAM é de 12 GB, um valor que se equipara a computadores voltados para jogos.
Os três aparelhos vão carregar os mesmos chips, que variarão de acordo com os países. Globalmente, os smartphones usarão o Samsung Exynos 9820, chip de última geração da Samsung. Nos EUA, por questões de conectividade, o processador será o Qualcomm Snapdragon 855, anunciado recentemente pela americana
Uma das principais novidades da linha Samsung Galaxy S10 é o carregamento coletivo -- ou Wireless PowerShare, como a empresa está chamando função. Ela vai permitir que o smartphone sirva como carregador de outros dispositivos por indução -- desde que eles tenham a tecnologia Qi, usada nos celulares da Samsung e também de sua rival Apple. Em termos de bateria, os três aparelhos são robustos: 3.100 mAh para o S10e; 3.400 mAh para o S10 e 4.100 mAh para o S10+.
Depois de apostar no reconhecimento de íris, a Samsung decidiu trazer de novo o reconhecimento de digital como principal ferramenta de segurança do celular. Agora, porém, ele surge dentro da tela, graças a um sensor de ultrassom, que poderá captar a impressão digital e ainda identificar fraudes -- um papel com a impressão digital ou mesmo uma película de silicone não vão permitir que o smartphone seja liberado. A função está disponível só no S10 e no S10+; no S10e, o leitor de reconhecimento de digitais está na lateral, perto do botão de volume.
A Samsung há anos tenta se diferenciar no mercado com as câmeras de seus smartphones. Neste ano, a empresa redobrou a aposta -- todos os celulares da linha S10 têm pelo menos três lentes. O S10e traz uma câmera frontal, de 10MP, e duas na traseira -- uma de 16MP, grande angular, e outra angular de 12 MP. Já o S10 adiciona à receita uma terceira lente na traseira, com 12 MP e zoom. O S10+, por sua vez, tem ainda uma segunda lente na parte frontal, de 8MP, voltada a capturar profundidade de campo para melhorar as selfies do usuário.
Ao todo, sete cores diferentes estarão disponíveis para a linha S10. Quatro delas estarão em todos os celulares: branco, preto, azul e verde. O S10e terá ainda o amarelo, bem chamativo, enquanto o S10+ terá branco e preto cerâmicos, que dá um acabamento bem interessante ao aparelho.
Nenhum dos três aparelhos têm preço definido por enquanto.
Os três aparelhos têm pré-venda iniciada no dia 21 de fevereiro e chegarão ao mercado em março, prevê a Samsung. No Brasil, não há datas definidas, mas especula-se que o início das vendas aconteça em meados de março.