Sem apps do Google, Mate XS é o novo celular dobrável da Huawei

Com tela de 8 polegadas quando está totalmente aberto, aparelho traz pouca evolução para o modelo do ano passado; aparelho vai custar € 2,5 mil

PUBLICIDADE

Por Redação Link
Atualização:
Mate XS vai custar € 2,5 mil Foto: Reuters/Peter Nicholls

A chinesa Huawei anunciou na manhã desta segunda-feira, 24, seu novo smartphone de tela dobrável. Chamado de Mate XS, o aparelho é bastante parecido com o modelo lançado pela empresa em 2019, o Mate X. Previsto para chegar ao mercado global em março, por € 2,5 mil, o celular tem um processador melhor, tela de 8 polegadas quando aberto e 6,6 polegadas quando estiver fechado. 

PUBLICIDADE

Anunciado em uma transmissão feita a partir de Londres, o celular tem design e especificações bem parecidas com a do antecessor – a câmera é igual e o processador teve ligeira melhora, saindo do Kirin 980 para o Kirin 990. O aparelho também traz modem 5G e bateria de 4,500 mAh, como o Mate X. A própria denominação do aparelho como "S" mostra as poucas inovações – seguindo a linha do que a Apple costuma fazer com seus iPhones. 

A principal diferença está na construção da tela, que agora é composta de quatro camadas: duas de filme poliamido, junto com um adesivo, além da tela flexível de OLED e uma camada de polímero. Ao contrário do que foi visto no Galaxy Z Flip, o que temos aqui é um celular com tela toda feita de plástico – algo que tem preocupado analistas. 

O maior problema do Mate XS, no entanto, é que o aparelho não poderá usar aplicativos do Google, como Maps, Gmail ou até mesmo a loja de aplicativos Play Store, por conta das sanções impostas pelos EUA à Huawei. 

O governo de Donald Trump acusa a chinesa, que também fabrica equipamentos para telecomunicações, de praticar espionagem pró-Pequim e ameaçar sua segurança nacional. É o que limitou o poder de mercado do Mate X, anunciado só na China. Agora, porém, a Huawei diz que o celular chegará a "mercados globais", com o uso de uma versão de acesso livre do Android. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.