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Tectoy começa nova partida ao lançar seu primeiro smartphone por R$ 2 mil

Com o Tectoy On, que já vem com um par de fones de ouvido sem fio, a empresa planeja sua retomada; companhia fez sucesso nos anos 1990 graças a parceria com a Sega

Por Agências
Atualização:
A Tectoy produzirá seu celular em suafábrica na Zona Franca de Manaus Foto: TecToy/Divulgação

A fabricante de produtos eletrônicos Tectoy inicia nesta sexta-feira, 18, um recomeço com o lançamento de uma marca própria de telefone celular, tentando acompanhar o mercado de games, que ganhou ainda mais impulso durante a pandemia do coronavírus.

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No dia do aniversário de 33 anos, a icônica marca de console de videogames que, em parceria com a japonesa Sega, fez sucesso no país na década de 90, mergulha de cabeça nos smartphones, acompanhando uma tendência que têm levado fabricantes globais, incluindo Samsung, Motorola, LG e Xiaomi a investirem bilhões de dólares na melhora de celulares para esse fim.

Batizado de Tectoy On, o celular inclui um par de fones de ouvido sem fio (os chamados earbuds), tela resistente a riscos, quatro câmeras (3 traseiras e uma frontal), recurso de identificação facial, foco e luminosidade e Android 10 embarcado. Por enquanto, o produto está disponível apenas no site da marca, com preço sugerido de R$ 2 mil. "Estamos começando uma nova fase", disse à agencia de notícias Reuters o presidente da Tectoy, Valdeni Rodrigues.

Batizado de Tectoy On, o celular inclui fone bluetooth do tipo airbuds, tela resistente a riscos e três câmeras traseiras Foto: Tectoy/Divulgação

Afetada por sucessivas transformações na indústria de games e de crises internacionais que reverberaram no câmbio e na cadeia de negócios de eletroeletrônicos, a Tectoy chegou a entrar em concordata. Em 2018, decidiu se deslistar da B3.

Agora, em parceria com um fornecedor chinês cujo nome por ora é mantido em sigilo, a Tectoy produzirá seu celular em sua renovada fábrica na Zona Franca de Manaus, que recebeu até agora R$ 300 milhões em investimentos, e para onde planeja contratar cerca de 200 funcionários a partir de outubro. "Nosso plano é conquistar 5% a 10% do mercado brasileiro de telefones celulares nos próximos dois anos", disse Rodrigues.

Essa será uma missão difícil: hoje, é possível contar nos dedos de uma mão as marcas que possuem uma fatia tão grande do mercado brasileiro, bastante concentrado entre Samsung e Motorola. 

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