Venda de celulares no Brasil cresce 5,9% no 2º trimestre, diz IDC

Segundo a consultoria IDC Brasil, entre abril e junho de 2017 foram vendidos 12,8 milhões de aparelhos no País

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Por Agências
Atualização:
Nos smartphones, 61% do tráfego redirecionado dos sites veio através de buscas no Google. Foto: Reuters

No segundo trimestre de 2017, as vendas de celulares no Brasil cresceram 5,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a consultoria IDC Brasil, foram vendidos 12,8 milhões de aparelhos entre abril e junho de 2017, 3,7% a mais do que no primeiro trimestre deste ano. 

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A principal razão do aumento no número de vendas é a reposição que os consumidores estão fazendo de aparelhos comprados há três anos, uma vez que esse é o tempo médio de vida da bateria e da tela dos dispositivos. Para Leonardo Munin, analista de pesquisa do mercado de celulares da IDC, a tendência é a de que o movimento de reposição continue nos próximos meses.

No entanto, o aumento nas vendas não resultou em um aumento de receita. No segundo trimestre, a receita foi praticamente igual ao do primeiro, com R$13,3 bilhões. De acordo com a IDC, essa estabilização é justificada pelo fato de as fabricantes terem reduzido os preços de seus produtos em até R$300 e porque o brasileiro diminuiu o valor médio gasto com smartphones para R$1044 por aparelho. 

Para a consultoria, os resultados dos dois primeiros trimestres e a tendência de retomada do mercado de celulares indicam que o saldo de 2017 será positivo. “Nossa previsão é de o que o mercado chegue a 49 milhões de aparelhos vendidos este ano, número que é 12,6% maior em relação a 2016”, diz Munin, em nota enviada à imprensa. Datas como Black Friday e Natal devem impulsionar o mercado, acredita o analista. 

Celulares simples. Do total de 12,8 milhões dispositivos comercializados no segundo trimestre de 2017, 700 mil são celulares simples e 12,1 milhões são smartphones. “Além de trocar de celular, o brasileiro está escolhendo um aparelho mais robusto. Por isso a queda tão acentuada no mercado de celulares convencionais”, explica o analista da IDC. 

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