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Chinesa Tencent é hoje a maior empresa de games do mundo

Com receita de US$ 14 bi ao ano no setor, Tencent tem jogos como League of Legends e Clash Royale, além de participações

14/10/2018 | 05h00

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

Oferta. Riot, de LoL, foi comprada em 2011 por US$ 400 mi

Reuters/Philippe Wojazer

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Se em setores como pagamentos móveis e mensagens instantâneas a Tencent já tem presença relevante, mesmo sem ter uma marca conhecida, no mundo dos games isso é ainda mais presente. Hoje, a empresa é considerada a maior companhia de games do mundo – faturou US$ 14 bilhões ao longo de 2017, à frente de nomes fortes do mercado como Nintendo, Sony e Electronics Arts (EA). 

Não é algo que aconteceu à toa: a empresa hoje é dona de sucessos como League of Legends, Clash of Clans e Clash Royale, muitos populares no PC e nos celulares. Tem também participações em grandes empresas ocidentais do mundo dos games – 5% das ações da francesa Ubisoft, dona de jogos como Assassin’s Creed, e uma fatia não revelada na Activision-Blizzard, de Call of Duty e World of Warcraft. São negócios que começaram discretamente, porém, e graças ao fechado mercado chinês: para publicar um game por lá, empresas estrangeiras devem fazer parcerias com companhias locais, sob a “vigilância” do governo. 

Foi assim que a Tencent, fundada em 1998, conseguiu estreitar laços com as empresas ocidentais e, ao mesmo tempo, aprender a fazer seus próprios jogos – hoje, 11 dos 20 principais games para Android no mercado chinês são criados ou distribuídos pela empresa por lá.

“Recentemente, estive na China, e por todos os lados por onde eu olhava eu via algo da Tencent”, diz Marcelo Tavares, presidente executivo da Brasil Game Show, maior feira de games da América Latina, cuja 11.ª edição se encerra hoje em São Paulo. 

Estratégia. Porém, parte da estratégia da empresa para faturar é interferir pouco no processo criativo dos estúdios que possui ou tem participação. “É mais interessante para ela incentivar a criatividade e ter retorno como investidora do que manter o controle em um único estúdio”, diz o professor André Pase, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. 

Segundo ele, é uma estratégia que “distribui os ovos”. E talvez não haja exemplo melhor que esse do que o fato de a chinesa possuir ações tanto da Epic Games como da Bluehole, empresas responsáveis por uma das populares rivalidades do mundo dos games hoje – Fortnite contra Player Unknown’s Battlegrounds, ambos jogos do gênero “battle royale”, no qual muitos jogadores entram numa arena e só um pode sair vivo. Ou quase: no caso da Tencent, quem sobreviver renderá frutos à empresa.

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  • Fortnite
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