Lançado em fevereiro de 2018 para PS4, Xbox One, PC, Nintendo Switch, iOS e Android, Dandara faz referências à cultura brasileira e tem como mote a luta pela liberdade. Sua principal novidade, porém, é a mecânica inovadora para jogos de plataforma.
A homenagem do estúdio gaúcho Aquiris aos clássicos jogos de corrida arcade como Top Gear é um belo exemplar de como os games mobile vieram para ficar – de tão bom, o jogo ganhou prêmios da Apple.
Primeiro game brasileiro para o Nintendo Switch, Rocket Fist é um game de queimada com robôs, feito para jogar com os amigos e dar risada. Não fica melhor do que isso.
Lançado em 2015 pela brasiliense Behold, Chroma Squad faz o jogador comandar uma equipe de dublês de um programa de TV bastante parecido com Power Rangers, em um misto de RPG, estratégia e muito, muito bom humor.
Aritana e a Pena da Harpia, da produtora paulistana Duaik, guarda o título de ser o primeiro jogo brasileiro a sair para o Xbox One. Baseado na cultura indígena, o game traz boa diversão com uma dinâmica de plataforma (trocando em miúdos: de games como Mario e Sonic).
Já pensou como seria administrar uma academia de arte durante o Renascimento italiano? O professor de história Lucas Molina já, e criou um game para isso: Painters Guild, que pode também ser descrito como “o SimCity do Leonardo da Vinci”.
Inicialmente um personagem de desenho animado da TV gaúcha no final dos anos 1990, Tcheco – criação de Marcelo Barbosa – virou um ícone cult local. Em 2015, o “garoto aventura” virou um game que lembra os melhores momentos de Alex Kidd, em fases cheias de referências pop e jogabilidade simples.
Evolução do game online Ballistic, Ballistic Overkill é o resultado de anos de desenvolvimento da Aquiris Game Studio. O jogo de tiro online pode não ter o mesmo requinte de rivais como Call of Duty, mas tem ótimo custo benefício no PC.
Outro projeto veterano dos games brasileiros, Heavy Metal Machines, da Hoplon, viu a luz do dia em 2017. O jogo, um MMO de arena com carros, é movido a puro metal m/!
Game mais recente da JoyMasher, estúdio criado pela dupla Thais Weiller e Danilo Dias, Odallus é uma homenagem aos games da era 8-bit, como Castlevania e Metroid, em uma história de vingança e com belas artes.
Primeiro game brasileiro a vender mais de 1 milhão de cópias, o título da Behold reproduz no ambiente virtual a história de um grande RPG de mesa, em um jogo com batalhas de vilões engraçados, referências pop e roteiro cheio de sacadas divertidas.
Primeiro grande jogo da JoyMasher, Oniken também é uma homenagem à era 8-bit: em um futuro pós apocalíptico, os humanos foram quase que completamente destruídos por uma guerra global – quem sobreviveu vive sob a ameaça de um exército cibernético chamado Oniken, cuja missão do jogador é derrotar.
Espécie de sucessor espiritual de Knights of Pen and Paper, Galaxy of Pen and Paper leva para o mundo da ficção científica as piadas e as ideias malucas dos brasilienses da Behold Studios.
Primeiro projeto “independente” da veterana Webcore Games, My Night Job é um game da “crise”: endivididado, o protagonista Reggie topa fazer um bico matando monstros e resgatando gente de uma mansão, no melhor estilo dos filmes de terror dos anos 1980.
Feito pelo estúdio catarinense Cyber Rhino, Gryphon Night Epic é um game em 2D que mistura elementos díspares, mas muito divertidos: batalhas medievais, chefões, monstros e armas poderosas.
Um dos principais representantes do movimento “multiplayer de sofá” (que pede a volta dos jogos competitivos contra amigos de forma local, contra a tendência online), TowerFall Ascension é uma criação do canadense Matt Thorson com a participação dos brasileiros da MiniBoss, e pode te fazer ficar grudado na tela por horas e horas jogando flechas para cá e para lá.
Os paulistanos da Bogdog criaram um jogo simples, mas ridiculamente viciante, ao fazer uma releitura moderna para a fase do jet ski de um clássico game dos anos 1980: Battletoads.
Outro grande momento do “multiplayer de sofá” é o game brasileiro Porcunipine, do estúdio de Bauru Big Green Pillow: no futuro, todos os porcos-espinho ficaram quase calvos, tendo apenas um espinho. Sua tarefa é lutar na arena e atacar as outras criaturas, em uma disputa tão eletrizante quanto cômica.
A simplicidade pode ser genial: em Out There, Somewhere, jogo de exploração espacial e plataforma da MiniBoss, a grande graça está em usar sua arma não só como uma ferramenta de defesa, mas também de movimentação – tudo isso unido a uma arte graciosa e um personagem principal cativante.
Feito pelo estúdio paulistano Flux, Guts é um jogo de luta em que o objetivo não é acabar com a barra de vida do inimigo, mas sim desmembrar seu corpo. Não é para corações fracos – e vale tirar as crianças da sala.