PUBLICIDADE

Game de corrida The Crew 2 usa ‘motor flex’ para atrair público

Novo título da Ubisoft vai permitir que jogador pilote barco, moto, avião e, claro, carros de corrida em turnê de velocidade pelos Estados Unidos

Por Bruno Capelas
Atualização:
Jogador poderá escolher diversos tipos de veículos no novo game da Ubisoft Foto: Ubisoft

Uma viagem pelos Estados Unidos, de Miami a Seattle, de Nova York às paisagens ensolaradas da Califórnia. O veículo? O que o jogador quiser. Essa é a proposta de The Crew 2, novo game da série de corrida da Ubisoft que chega às lojas nessa sexta-feira, 27, com a missão de deixar para trás a impressão ruim deixada pelo primeiro jogo da franquia, lançado em 2014 com recepção mista do mercado. 

PUBLICIDADE

Para isso, a equipe da produtora francesa resolveu ousar: não basta apenas deixar o jogador pilotar os carros mais velozes da atualidade em sua jornada. Navegar, voar e até mesmo dar piruetas em cima de duas rodas também é preciso, na melhor acepção da palavra “flexibilidade”. “Gosto de surpreender os jogadores”, diz Stephane Beley, diretor responsável pelo game. “Mas cabe a cada um escolher o tipo de experiência que quer ter.”

O que Beley quer dizer é que o jogador terá a liberdade de optar por jogar com todos os veículos ou se especializar em um ou dois deles para cumprir seu objetivo – se tornar o “campeão da velocidade nos Estados Unidos”. É algo genérico, vale dizer, mas que tem sido a meta de outros jogos de corrida em mundo aberto recente – caso especial da série Forza Horizon, da Microsoft, que neste ano ganhará uma nova edição, ambientada na Grã-Bretanha.

Mapa. Além dos vários tipos de veículos, a Ubisoft aposta em um mapa realmente grande de mundo aberto, que cobre os Estados Unidos inteiros – e pode ser cruzado sem interrupções. Segundo a equipe da francesa, é possível ir de Nova York a Los Angeles, reeditando mais ou menos a clássica viagem pela Rota 66, em aproximadamente uma hora com o controle na mão – depende, claro, do meio de transporte escolhido pelo usuário. 

Em cada local, porém, há diversos eventos, que contam pontos de experiência ao jogador – quanto mais pontos, mais dinheiro e habilidades a serem destravadas, que podem melhorar a competitividade do piloto e também permitem a compra de novos veículos. 

Outra característica importante de The Crew 2 é a de que o jogo sempre funcionará conectado à internet – os pilotos que se veem na tela são perfis de outros jogadores, portanto. “Entendo quem gosta de jogar sozinho, mas acredito que hoje é mais divertido compartilhar as corridas”, diz o francês. 

Questionado sobre a possibilidade do jogo ter problemas em países emergentes como o Brasil, Beley ressaltou que a Ubisoft fez testes em diversos lugares, sem grandes problemas. É esperar para ver, porém, se vai funcionar mesmo – especialmente naqueles dias de chuva em que as redes nem sempre estão disponíveis. 

Publicidade

Andar de barco debaixo da Brooklyn Bridge é seu sonho? Então você pode. Foto: Ubisoft

Acessibilidade. Durante o teste feito pela equipe do Estado antes da entrevista com Beley, foi possível testar essa ideia durante cerca de 30 minutos – um dos destaques foi a capacidade do jogo de deixar o jogador trocar rapidamente de veículo. Com apenas o toque de dois botões, sem precisar acessar um menu de pausa, foi possível sair de um avião e ir para um carro ou um barco – e vice-versa. 

Assim como outros games da atualidade, foi possível perceber que o que The Crew 2 tenta fazer é criar um universo especial para que o jogador possa mergulhar nele, por horas e horas e mais horas. 

Não é algo exatamente simples – especialmente para um jogo que busca audiências de todas as idades, incluindo adultos com cada vez mais responsabilidades. “A acessibilidade é chave para nós”, diz Beley. “Trabalhamos para que qualquer jogador aprenda a correr em cinco minutos e se divertir tanto quanto quem pode jogar com profundidade.” 

The Crew 2Produtora: UbisoftPlataformas: PS4, Xbox One e PCPreço: R$ 199 (digital); R$ 249 (físico)Já disponível no Brasil

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.