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Jogos de empatia ajudam a entender ‘a dor do outro’

Novo gênero de jogos explora experiências como perder um filho ou assumir homossexualidade

21/03/2016 | 05h00

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

NYT
Ryan e Amy Green fizeram jogo após morte de filho

Cada um tem sua forma de superar a perda de um ente querido. Para o desenvolvedor Ryan Green, o melhor jeito de seguir adiante depois que seu filho Joel perdeu a luta contra um câncer foi criar um jogo sobre sua própria história.

Lançado em janeiro, That Dragon, Cancer é um dos mais recentes representantes de um curioso novo gênero de games: os jogos empáticos, no qual os desenvolvedores contam experiências e envolvem o jogador em uma esfera íntima. No caso de That Dragon, Cancer, há cenas em que Ryan tem de cuidar de Joel no hospital ou em que os irmãos do garoto brincam com ele à beira de um lago.

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“Quando alguém morre, as nossas lembranças dele começam a ficar enevoadas. Isso não acontece comigo”, diz Green ao Estado. “É uma honra ter com meu trabalho a tarefa de lembrar dele. Para mim, o jogo é um memorial de Joel.”

Armário. Um bom representante do gênero é o game Coming Out Simulator, do desenvolvedor Nicky Case. O jogo, que conta a história de como Case contou para seus pais que era gay, pede ao jogador que replique a experiência. Recentemente, Coming Out ganhou uma versão em português, tornando-se Saindo do Armário 2016. Para o produtor cultural Thiago Fabril, responsável pela tradução, este “é um jogo político, porque faz as pessoas entenderem sobre como é se assumir para a sociedade”.

Entre outros games relevantes do grupo de “jogos empáticos” estão Dys4ia – em que o jogador é convidado a entender como é a vida de um transgênero – e Cibele, no qual a desenvolvedora Nina Freeman conta a história de um relacionamento online que viveu. No jogo, ela exibe até mesmo suas fotos íntimas como parte da narrativa.

Para Ryan Green, o rótulo de empatia faz sentido. “Ao dividir uma história com o mundo, percebemos que não estamos tão sozinhos assim e isso pode ser reconfortante”.

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