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Link Lab: F1 2016 supera passado e acelera nas curvas

Game da Codemasters traz realismo e acessibilidade lado a lado em nova versão do circo da Fórmula 1, deixando para trás (alguns) problemas das últimas versões

08/09/2016 | 07h00

  •      

 Por Bruno Capelas - O Estado de S. Paulo

Depois de anos na rabeira, F1 2016 faz franquia voltar a mandar bem nas pistas

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Uma das grandes alegrias de quem joga videogame é poder fingir ser quem não se é – seja o personagem principal do jogo um caçador de recompensas, um craque da bola ou um matador de alienígenas. No entanto, por vezes, essa sensação pode ser frustrada quando o game não é acessível a qualquer um, exigindo uma habilidade fora do comum para que o jogador se sinta na pele de outra pessoa. Nos últimos anos, esse foi o caso da série F1, feita pela britânica Codemasters: a curva de aprendizado do jogo era tão alta que até mesmo quem já tivesse alguma intimidade com o volante nunca conseguiu se sentir o Michael Schumacher dos games. 

Felizmente, esse problema vem sendo sanado nos últimos tempos – e F1 2016, recém-lançado pela empresa com as novidades da temporada deste ano do circo da Fórmula 1, continua o bom caminho já estabelecido pela versão do game no ano passado. Não importa se você é um fã de simulação e gosta de fazer tudo da forma mais complicada – como tentar vencer uma corrida só com a sexta marcha na chuva – ou se nunca nem sequer andou de (Mario) kart. F1 2016 é um game acessível seguindo uma regra de ouro dos games: fácil de jogar, difícil de se tornar um mestre. 

Com pistas e pilotos totalmente licenciados, o jogo da Codemasters tem alguns modos básicos de jogo: é possível disputar uma Temporada toda com um piloto só, tentar melhorar suas voltas na Tomada de Tempo, disputar corridas rápidas ou pequenos campeonatos customizados e, claro, ir para o mundo online, seja participando de eventos de outros jogadores ou criando os seus próprios. O jogo suporta até 22 pilotos diferentes em uma única corrida online – nos testes feitos pelo Link, no entanto, a maior parte das corridas tinha cinco ou seis corredores simultâneos, no máximo. 

O mais interessante, no entanto, fica por conta do modo Carreira, que não existia no ano passado: nele, você pode criar seu próprio piloto, escolher uma equipe para começar e disputar diversas temporadas. Mais do que apenas correr pelas pistas, no entanto, o jogo te provoca a ter um rival – e, claro, disputar com ele a atenção da sua equipe, buscando receber mais atenção dos engenheiros e melhores equipamentos. Também é bacana ver o componente “narrativo” aparecendo aqui, com a presença da sua empresária, do chefe de equipe e outros personagens que podem aparecer nos boxes entre uma corrida e outra para te dar conselhos. 

Se você nunca jogou games de corrida, ou se ficou só no Mario Kart, a melhor recomendação é começar disputando uma temporada ou o modo carreira no modo mais fácil o possível -- com direito a auxílio de freios e uma simpática linha tracejada te orientando quando acelerar, frear ou fazer curvas ajudando a todo momento – e depois ir aumentando a dificuldade, chegando até ao grau máximo de adversários super arrojados e a necessidade de regular seu carro nos mínimos detalhes, do jogo de pneus à abertura das asas dianteira e traseira.

Visão em primeira pessoa pode demorar para acostumar, mas é boa funcionalidade do jogo

Visão em primeira pessoa pode demorar para acostumar, mas é boa funcionalidade do jogo

Enquanto você vai aprendendo, é uma boa oportunidade olhar os belos gráficos do jogo. Em provas de chuva, os pingos caem na frente do seu capacete, e é difícil não se distrair com o spray dos carros que vem à frente. Ainda no quesito fidelidade, a boa dublagem do game não conta com Galvão Bueno nem Cleber Machado, mas dá conta do recado com boas informações e emoção. Melhor que tudo: ela não fica grasnando no ouvido do jogador, e só aparece quando necessário. Hoje não, hoje não, hoje… sim? 

Mesmo com a inventividade do modo Carreira, é uma pena que o game não ouse ir um pouco além do que se espera dele: em versões anteriores, era possível jogar com pilotos, equipes e pistas do passado. Além de ser divertido, ele aproximava o game de um público diferente de jogadores – imagine o potencial de curtir as curvas da F1 fingindo ser Ayrton Senna? Outro aspecto em que o jogo falha é a ausência dos hinos: ao ganhar uma corrida com Felipe Massa (com quem tentei vencer uma temporada inteira, e falhei tal como o piloto da vida real em 2008), não pude ouvir o glorioso Ouviram do Ipiranga. 

Cantando na chuva com os bólidos da Fórmula 1

Cantando na chuva com os bólidos da Fórmula 1

Vale a pena? Sim – especialmente se você é daqueles que ainda acorda toda santa manhã de domingo para ouvir o ruído dos motores. F1 2016 pode não ser o melhor game de corrida da atualidade – o título fatalmente pertence à série Forza, da Microsoft, que ano a ano ganha em beleza, jogabilidade e conteúdo –, mas sustenta com honra a opção de quem quiser com os carros da Ferrari, Mercedes ou Red Bull. Acessível para iniciantes, divertido para quem já tem intimidade com o volante e complexo para os ases da velocidade, F1 2016 não derrapa nas curvas, acelera nas retas e chega ao final da corrida com um honroso pódio. 

F1 2016

Desenvolvedora: Codemasters

Publisher: Codemasters

Plataformas: PS4, Xbox One e PC

Preço: R$ 106 (PC), R$ 200 (consoles)

Já disponível no Brasil

    Tags:

  • Michael Schumacher
  • Galvão Bueno
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  • Felipe Massa
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