O Nintendo Switch, em exposição em Nova York
Demorou, mas chegou: estreia nesta terça-feira, 18, o serviço online do Nintendo Switch, console lançado pela japonesa há um ano e meio. Com o criativo nome de Nintendo Switch Online, a plataforma poderá ser assinada aqui no Brasil por R$ 14,80 ao mês – há planos anuais, porém, que fazem o preço do serviço ficar por cerca de R$ 6 mensais.
O usuário que fizer a assinatura poderá jogar partidas online dos games disponíveis na plataforma – algo que até aqui era gratuito. Os sistemas de encontro de jogadores para partidas online, prometem a Nintendo, estarão mais organizados do que até então, em contrapartida. Nesse aspecto, ele funciona de forma semelhante ao que acontece com PlayStation Plus e Xbox Live Gold, os planos de PlayStation 4 e Xbox One, respectivamente.
Além disso, os usuários também poderão salvar suas partidas na nuvem e terão acesso a uma biblioteca de 20 jogos do Nintendo Entertainment System, o NES (ou Nintendinho, como era chamado aqui no Brasil). Será possível jogá-los gratuitamente com a assinatura – vários, como é o caso de Super Mario Bros 3, terão ainda suporte a partidas online.
A lista inclui títulos como Donkey Kong, Super Mario Bros, The Legend of Zelda, Ice Climber, Tecmo Bowl e Yoshi. A biblioteca, assim como acontece na Netflix, será renovada mensalmente, com títulos sendo substituídos com o tempo. Além disso, promete a empresa, jogadores que tiverem assinaturas também terão acesso a "ofertas especiais", sem especificar detalhes.
Os 15 melhores jogos do Nintendo Switch
Título de lançamento do Switch, o novo Zelda pegou emprestadas características de jogos modernos (como o combate e o mundo aberto) e criou algo único, capaz de atrair tanto os fãs da franquia como novos jogadores. Para jogar por horas e horas. Leia o nosso review aqui.
Sonic Mania, lançado em agosto deste ano, tem todo o espírito de um jogo do início dos anos 1990 -- não à toa, suas fases são recriações dos três primeiros games do ouriço azul da SEGA, quando a companhia ainda duelava com a Nintendo pelo reinado nos games. Felizmente, essa guerra hoje acabou em um grande jogo do Switch. Saiba mais sobre o jogo.
Outro game indie de sucesso recente, Shovel Knight já se parecia com velhos jogos do Nintendinho e do Super Nintendo, como Metroid e Castlevania, desde seu lançamento. Sua inclusão no Switch só reforça essa identidade, e o fato de poder ser levado para qualquer lugar deixa o game ainda mais viciante.
A nova aventura do encanador Mario é o grande jogo que os fãs esperavam desde Super Mario 64, lançado em 1996: um jogo com mundos maravilhosos, muita exploração e o carisma do encanador bigodudo, desta vez acompanhado de uma simpática boina animada.
Stardew Valley nasceu como um discreto jogo para PC, uma homenagem ao clássico dos consoles Harvest Moon. Tanto no original como na bela releitura de 2016, a proposta é simples: viver e gerenciar sua fazenda e a vida no campo – em uma releitura contemporânea do ideal árcade de ‘fugere urbem’. Viciante, é o tipo de jogo que pode te fazer passar horas do Switch.
Simpático jogo colaborativo, é um dos maiores sucessos independentes do Switch. A missão é simples: cada jogador é um pedaço de papel, que pode “recortar” o outro para que juntos, caibam em espaços específicos ou resolvam quebra-cabeças pelo cenário.
Mario Kart 8 foi um dos melhores jogos do Wii U, e qualquer jogo da série é um bom argumento para comprar um novo videogame. Antes de ter tempo para lançar uma nova versão da série para o Switch, a Nintendo decidiu dar um “tapa” no jogo que pouca gente pôs nas mãos, e já o colocou para rodar no novo aparelho. Sorte nossa, que já podemos jogar cascos nos amigos com o Switch.
O primeiro game brasileiro do Switch é uma ótima pedida para quem quiser começar sua coleção. Espécie de “queimada com robôs”, Rocket Fist tem um modo campanha desafiante e ótima jogabilidade “multiplayer de sofá”, capaz de animar muitas festas. Leia o nosso review aqui.
O maior hit da última década nos videogames também está presente no Switch. Além do potencial criativo com os blocos pixelizados, o game ganha aqui a participação de Mario e Luigi – e mostra como a Nintendo pode colaborar bem com outras empresas.
Cinco jovens exploram uma ilha misteriosa durante as férias. O que poderia ser uma homenagem a um enredo batido de filmes de terror, no entanto, resulta em um jogo muito bem escrito e misterioso. Um belo jogo para uma noite sombria de sábado – a um preço módico. Lançado em 2016 originalmente, Oxenfree também preenche uma lacuna importante no Switch: a dos jogos narrativos, ainda em falta no console. Leia o nosso review aqui.
A parceria da Nintendo com a Ubisoft parecia improvável, mas deu certo: Mario + Rabbids é um jogo de estratégia com combates em turnos, cheio de bom humor e acessível para novatos – algo que poucos games do gênero conseguem. Leia o nosso review aqui.
O game de demonstração do Switch é uma das melhores formas de convencer seu amigo que não joga a dar uma chance ao mundo dos jogos eletrônicos. Com muitos minigames divertidos, que exploram a versatilidade dos controles do aparelho, 1-2 Switch é uma ótima pedida para festas.
O jogo de paintball entre lulas foi um dos principais lançamentos do subestimado Wii U. Agora, no Switch, sua segunda iteração ganha finalmente o destaque que merece – e mostra como games de tiro podem ser divertidos sem serem exatamente violentos.
A versão de FIFA 18 do Switch pode não ter muitos recursos que fazem a cabeça dos fãs da série de futebol da EA, como o Modo Jornada ou o Ultimate Team. Mas tem uma vantagem: pode ser levada para qualquer lugar, graças ao modo portátil do videogame. Só por isso, já vale.
Grata surpresa, o jogo de luta tem personagens divertidos e se destaca pela jogabilidade: é possível enfrentar inimigos fazendo socos reais ou apertando botões. Além disso, tem ótimos modos de jogo alternativos, como o de basquete, no qual se pode “encestar” o adversário.
No caso das partidas salvas, elas serão enviadas automaticamente para os servidores na empresa da nuvem e poderão ser utilizadas caso o Switch do jogador quebre. No entanto, se o jogador deixar de pagar uma assinatura, a empresa não vai manter as partidas salvas, ao contrário do que fazem tanto PlayStation e Xbox.
Além disso, os usuários não poderão conversar por voz durante a partida – para isso, será necessário usar o app de chat de voz da Nintendo, disponível para celulares Android e iOS. A justificativa da empresa é que isso é uma forma de diminuir o assédio e a toxicidade de suas plataformas, além de torná-la um ambiente mais propício para crianças.