Já é tradição. Todo dia 1º de abril o Google comemora o dia da mentira lançando produtos e notícias falsos. Desde 2008, seus escritórios sediados em outros países também participam da brincadeira criando seus próprios trotes.
A pegadinha desse ano? A empresa trocou de nome e, agora, se chama Topeka (www.topeka.com) em homenagem à cidade americana que mudou seu nome para Google. A decisão foi anunciada no blog oficial da companhia e os motivos alegados foram que o nome da marca está sendo usado por outros empreendimentos e que quanto mais eles navegavam pelo site oficial da cidade do Kansas, mais afinidade sentiam pelo nome.
Em outras primaveras
O Google já aprontou muito e enganou bastante gente no primeiro dia de abril. Veja o histórico das mentiras contadas desde 2000:
2000 – Google MentalPlex
2002 – PigeonRank
2004 – Centro Copérnico
Processo seletivo para quem quisesse trabalhar na nova base de pesquisa do Google, que seria sediada na Lua. O centro Copernicus seria uma grande plataforma integrada de estudo e desenvolvimento de tecnologias de filtragem de informações, hospedagem de páginas e habitações sem oxigênio. Teve quem se inscrevesse.
Para matar a sede de saber. Literalmente. O Google Gulp seria uma bebida inteligente que aumentaria a eficiência de navegação de quem a tomasse, pois viria com uma substância leitora de DNA que dispararia uma enxurrada de neurotransmissores para otimizar a capacidade cerebral do usuário. Melhor ainda: teria quatro sabores e seria de baixa caloria.
2006 – Google Romance
Com o slogan “Namoro é um problema de pesquisa. Resolva-o com o Google Romance”, a companhia lançava um busca por almas gêmeas. O usuário postaria todas suas “informações românticas” e, ao fazer a busca, receberia uma lista de pessoas em que deveria contar, teoricamente, o grande amor de sua vida. Escolhido o(a) pretendente, ambos receberiam dicas e anúncios de produtos que poderiam ajudar na conquista. E o suporte iria até o romance engatar: se algo desse errado no primeiro encontro, era só ligar para uma central de ajuda que os atendentes ajudariam a resolver o mal entendido.
2007 – Gmail no papel e TiSP
O Gmail Paper seria um serviço gratuito de impressão de e-mails para os usuários do Gmail. Seria só clicar no botão “Paper Archive” que a empresa imprimia e entregaria na sua casa as mensagens escolhidas. Fotos e anexos também estariam inclusos no serviço, a menos que esses fossem em mp3 ou wav.
TiSP é a sigla em inglês para Provedor de Serviço de Internet via Banheiro. O serviço seria um servidor de banda larga gratuito provido pelo Google. A facilidade de instalação era o carro chave do lançamento: após receber o kit de instalação, o usuário deveria jogar um cabo de fibra-ótica pela privada e dar descarga. A pressão da água iria conduzir o cabo pelos esgotos até que ele ficasse conectado à rede do TiSP. Aí era só conectar a outra extremidade do fio – que o usuário deveria manter seguro consigo enquanto dava a descarga – a um roteador também fornecido pela empresa.
2008 – Virgle e Yogurt
Vários produtos e serviços fictícios foram lançados, pois nesse ano os escritórios do Google sediados fora da Califórnia também ajudaram na criação e divulgação das brincadeiras.
2009 – Vídeos de cabeça para baixo e experiência 3D
Entre outros trotes, o YouTube inaugurou uma nova página de exibição em que o monitor deveria ser virado de cabeça para baixo e o navegador Chrome poderia ser visto em 3D se o usuário usasse óculos especiais que poderiam ser baixados do próprio site.