500 dólares a mais

iPad é vendido pela internet a preços bem maiores para países onde ainda não foi lançado

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Por Agências
Atualização:

A decisão da Apple de adiar o lançamento de seu iPad no exterior pode frustrar os consumidores da Alemanha, França e Japão, mas alegrou o dia de pelo menos alguns fãs mais ardorosos no país de origem do grupo.

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Os revendedores, pessoas que adquirem os produtos  mais procurados e os revendem pela internet a preços inflados, vinham cobrando recentemente 500 dólares a mais pelo aparelho, em sites como o Craigslist ou eBay.

Em breve eles poderão elevar ainda mais esses preços, graças ao anúncio da Apple, na quarta-feira, de que os iPads não estarão à venda fora dos Estados Unidos antes do final de maio.

Até lá, os consumidores da Europa, Ásia e Oriente Médio que não podem esperar pela chegada do aparelho às lojas locais têm pouca escolha a não ser pagar mais caro via web.

“Existe uma imensa demanda. Estou comprando o maior número possível,” diz Todd Davis, proprietário da ToddsToyz.com, uma companhia de Boston que vende bens de consumo eletrônicos online a clientes de todo o mundo.

A companhia cobra entre US$ 100 e US$ 150 acima do preço de tabela pelos aparelhos, ainda que haja vendedores no eBay pedindo 1,2 mil dólares ou mais pela versão mais sofisticada do iPad, vendida a 699 dólares pela Apple.

Davis diz que só conseguiu cinco unidades do iPad antes que os estoques do produto se esgotassem, mas que planejava passar a tarde de quarta-feira visitando lojas Best Buy e Apple na região de Boston a fim de adquirir mais aparelhos.

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A PurelyGadgets.co.uk, uma loja online britânica, tinha os computadores tablet à venda por entre 590 libras (U$914) e 790 libras (U$1.123), um ágio considerável ante os preços originais de entre U$ 499 e 699. Um vendedor informou que os estoques estavam quase esgotados.

A Apple ainda não anunciou os preços de venda do iPad no exterior. Enquanto isso, as forças do mercado é que determinarão quanto os consumidores pagarão, disse Steve Baker, analista do grupo de pesquisa de mercado NPD.

“Mercados paralelos operam em modo puro de oferta e procura. Se a oferta é restrita e a procura não cai, os preços sobem”, disse.

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