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Ação da Sony chega a menor nível em 32 anos

Investidores duvidam das estratégias da empresa nas áreas de televisores e smartphones

Por Agências
Atualização:

Investidores duvidam das estratégias da empresa nas áreas de televisores e smartphones

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TÓQUIO – As ações da Sony fecharam em forte queda nesta sexta-feira, 11, chegando ao patamar mais baixo em 32 anos, devido a dúvidas de investidores quanto à estratégia da gigante japonesa dos bens de consumo eletrônico de consertar os problemas de sua deficitária divisão de televisores e concorrer no mercado de celulares inteligentes contra a Apple e Samsung Electronics.

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A última vez que as ações da Sony estiveram tão baixas foi na metade de 1980, quando o primeiro toca-fitas portátil Walkman chegou ao mercado nos Estados Unidos. A Sony viu seu valor de mercado cair em mais de US$ 3 bilhões neste ano.

O papel fechou em queda de 6,4%, a 1,135 iene, menor valor desde agosto de 1980.

A fabricante dos televisores Bravia, laptops Vaio e consoles de videogame PlayStation anunciou na quinta-feira um prejuízo anual recorde de US$ 5,7 bilhões, mas previu sair do vermelho pela primeira vez em cinco anos, com a redução à metade das perdas em sua problemática divisão de televisores.

A projeção de lucro líquido anunciada ficou abaixo das expectativas dos analistas.

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As empresas japonesas, que dominaram por muito tempo o setor mundial de televisores, foram superadas pela Samsung e LG Electronics, que estão lançando televisores de nova geração equipados com telas OLED (diodos orgânicos emissores de luz), o que está mudando o cenário no mercado asiático de telas planas. O iene mais forte, que erode o valor das exportações, tampouco ajuda.

“Não vejo nada de positivo lá (nos resultados da Sony)”, disse o operador de um banco norte-americano. “Não realmente nada lá que justifique comprar ações da companhia. Há a perspectiva de uma redução do prejuízo da divisão de televisores. Isso é positivo, mas não vejo qualquer futuro no negócio de televisores, e por isso pouco importa o que eles venham a fazer”.

/ Reuters

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