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Acusado de assédio sexual; diretor deixa o Tinder

História foi publicada na edição deste mês da revista Forbes que destaca a 'louca saga do app mais quente do mundo'

Por Murilo Roncolato
Atualização:
 

SÃO PAULO – Sean Rad, CEO do Tinder, deixará a empresa após decisão da controladora do aplicativo Tinder meses após ser acusado pela vice-presidente Whitney Wolfe de assédio sexual. A IAC Interactive já procura um substituto para assumir a direção executiva da startup. Até o substituto assumir o cargo, Rad permanecerá na empresa.

A história foi publicada pela revista Forbes que deu capa para Sean Rad, destacando a “louca saga do app mais quente do mundo”.

 

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Em junho, Wolfe acionou Rad e o cofundador Justin Mateen na Justiça alegando ter sido chamada de “puta”, além de ter sofrido a ameaça de perder o título de cofundadora.

Na época, a executiva disse que Rad e Mateen “representam o pior do estereótipo de macho alfa misógino que frequentemente se associa com as startups tecnológicas”.

Mateen e Whitney tiveram uma relação sentimental tumultuada durante vários meses em 2013. Segundo a versão da ex-vice-presidente de marketing, Mateen iniciou uma campanha de assédio e insultos com o fim da relação.

No processo apresentado ao tribunal, os advogados de Whitney relatam um intenso “assédio moral” carregado de insultos de Mateen a Whitney, afirmando que ela tinha problemas com o álcool, era uma “menina má”, “falsa”, “uma perdedora desesperada” e uma “raposa”. No fim, Whitney pediu desligamento.

De acordo com a Forbes, Rad controla 10% do Tinder, enquanto a IAC é dona de uma fatia de 60%.

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